05 de mar 2025
Financiamentos com recursos da poupança alcançam R$ 13,48 bilhões em janeiro de 2025
Em janeiro de 2025, financiamentos da SBPE totalizaram R$ 13,48 bilhões, alta de 40,3%. Apesar do crescimento anual, houve queda de 23,5% em relação a dezembro de 2024. Foram financiados 38,5 mil imóveis, aumento de 36,5% em relação a janeiro de 2024. A captação líquida foi negativa em R$ 20,3 bilhões, reflexo de gastos típicos do início do ano. O saldo totalizou R$ 757,5 bilhões, queda de 2,07% em relação a dezembro, mas alta de 3,1% no ano.
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Em janeiro de 2025, o Brasil alcançou o segundo melhor resultado histórico em financiamentos com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), totalizando R$ 13,48 bilhões. Esse valor representa um crescimento de 40,3% em comparação a janeiro de 2024, conforme relatório da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Apesar da queda de 23,5% em relação a dezembro de 2024, o volume financiado nos últimos doze meses foi de R$ 190,5 bilhões, com um aumento de 26,7% em relação ao período anterior.
No mês de janeiro, foram financiados 38,5 mil imóveis nas modalidades de aquisição e construção. Embora tenha havido uma redução de 25,3% em relação a dezembro, o número representa um aumento de 36,5% em comparação a janeiro do ano passado. Entre fevereiro de 2024 e janeiro de 2025, o total de imóveis financiados com recursos da poupança SBPE foi de 578,5 mil, um crescimento de 19% em relação aos doze meses anteriores.
Em termos de captação, a poupança SBPE registrou uma captação líquida negativa de R$ 20,3 bilhões em janeiro. A Abecip aponta que esse fenômeno sazonal é comum, devido ao aumento de saques em janeiro, impulsionado por despesas como IPTU, IPVA e custos escolares. Apesar da captação líquida negativa, o crédito de rendimento nas contas de poupança ajudou a atenuar as perdas.
O saldo da poupança SBPE ao final de janeiro foi de R$ 757,5 bilhões, apresentando uma queda de 2,07% em relação a dezembro. No entanto, em comparação ao mesmo período do ano anterior, houve um aumento de 3,1%. Esses dados refletem a dinâmica do mercado imobiliário e as características sazonais da captação de recursos.
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