Economia

Prévia do PIB registra crescimento de 0,9% em janeiro, superando expectativas do mercado

O Índice de Atividade Econômica (IBC Br) cresceu 0,89% em janeiro de 2025. O resultado superou as expectativas do mercado, que projetavam alta de 0,25%. Em comparação a janeiro de 2024, o IBC Br teve um avanço de 3,58%. Apesar do crescimento, o mercado financeiro reagiu negativamente aos dados divulgados. O setor agropecuário é um dos principais responsáveis pela alta no início do ano.

(Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/VEJA.com)

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A atividade econômica brasileira apresentou um crescimento de 0,90% em janeiro de 2024 em comparação ao mês anterior, conforme dados do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, divulgados nesta segunda-feira, 17. O resultado superou as expectativas do mercado, que previa uma alta de apenas 0,22%. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br avançou 3,6%, enquanto no acumulado de doze meses, a alta foi de 3,8%. O indicador, que serve como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), é utilizado pelo Banco Central para orientar a política de juros.

O IBC-Br, que é considerado um termômetro da economia, também mostrou um crescimento de 0,3% no trimestre encerrado em janeiro. Apesar da queda de 0,73% em dezembro, o desempenho de janeiro reforça a expectativa de um primeiro trimestre robusto, impulsionado principalmente pelo setor agropecuário, que se beneficia de uma safra recorde. Juliana Trece, coordenadora do Monitor do PIB da FGV, destacou que, embora o dado de janeiro tenha sido positivo, a previsão para o restante do ano é de crescimento mais modesto, com resultados próximos de zero nos próximos trimestres.

Economistas como José Ronaldo Souza Jr. apontam que, apesar do crescimento em janeiro, a perspectiva para 2025 é de um desempenho econômico inferior ao dos anos anteriores, devido a limitações na capacidade produtiva do país. A alta da taxa de juros, que deve chegar a 14,25%, também é um fator que pode impactar o ritmo de crescimento. O IBC-Br, com sua metodologia mensal, permite um acompanhamento mais frequente da atividade econômica, enquanto o PIB, calculado trimestralmente, oferece uma visão mais abrangente.

A reação do mercado financeiro foi negativa após a divulgação dos dados do IBC-Br, que superaram as expectativas. A alta de 0,89% foi bem acima do consenso de 0,25% previsto, o que gerou preocupações sobre possíveis ajustes na política monetária. O IBC-Br, ao refletir a evolução da economia, continua a ser um indicador crucial para a análise do desempenho econômico do Brasil.

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