17 de fev 2025

Mercado volta a subir projeções de inflação e já prevê IPCA a 5,6% neste anoTaxas de juros futuros têm baixas firmes após IBC-Br reforçar desaceleraçãoEm dia de feriado nos EUA, dólar e Ibovespa sobem de olho em desaprovação do governo  Política monetária deve ser desafio para atividade econômica em 2025, diz Durigan
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Economia

Mercado eleva projeções de inflação para 2025 e 2026, enquanto PIB é revisado para baixo

O Boletim Focus elevou a projeção de inflação para 2025 para 5,60%, acima da meta. O IBC Br indicou queda de 0,7% na atividade econômica em dezembro, sinalizando desaceleração. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu que inflação entre 4% e 5% é normal. A Selic está em 13,25%, com expectativa de alta para 15% em 2025, afetando o crescimento. A popularidade do governo Lula caiu para 24%, impactando a confiança do mercado.

A previsão do mercado fura o teto da meta de inflação definida pelo governo (Foto: Leonardo Sá/Agência Senado)

A previsão do mercado fura o teto da meta de inflação definida pelo governo (Foto: Leonardo Sá/Agência Senado)

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Analistas de mercado consultados pelo Banco Central revisaram suas projeções de inflação para 2024, elevando a expectativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 5,58% para 5,60%. Essa é a 18ª semana consecutiva de alta nas previsões, que agora estão 2,60 pontos percentuais acima do centro da meta de inflação de 3% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. Para os anos seguintes, as projeções também foram ajustadas: 4,35% para 2026 e 4% para 2027. Em contrapartida, a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2025 foi reduzida de 2,03% para 2,01%.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou que a inflação entre 4% e 5% é "relativamente normal" para o Brasil, destacando que a recente queda do dólar pode ajudar a acomodar os preços. No entanto, essa visão contrasta com as expectativas do mercado, que continuam a piorar. O Comitê de Política Monetária (Copom) já sinalizou que a Selic, atualmente em 13,25%, deve ser elevada em mais 1 ponto percentual em março, com a possibilidade de novas altas.

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, mostrou uma queda de 0,7% em dezembro, o que indica um arrefecimento da economia. Apesar de um crescimento de 3,8% em 2024, a desaceleração é evidente e reflete o impacto das altas taxas de juros. O economista-chefe do Banco Master, Paulo Gala, afirmou que a economia brasileira está desacelerando, e a curva de juros tem reagido a essa tendência.

No mercado financeiro, o Ibovespa operou em alta de 0,66%, atingindo 129.060 pontos, enquanto o dólar subiu 0,29%, cotado a R$ 5,71. A baixa liquidez foi influenciada pelo feriado do Dia dos Presidentes nos Estados Unidos, mas os investidores continuam atentos às repercussões da queda de popularidade do governo Lula, que atingiu 24%, o menor nível em sua história.

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