18 de mar 2025
Brasil lidera aumento real de salários pós-pandemia, aponta estudo da OCDE
O Brasil teve aumento real de 7% nos salários desde 2019, superando países desenvolvidos. Estudo da OCDE revela queda no crescimento nominal dos salários no segundo semestre de 2024. Taxas de desemprego no Brasil estão baixas em comparação ao período pré pandemia. Previsão de crescimento do PIB brasileiro foi revisada para 2,1% em 2025 e 1,4% em 2026. Políticas tarifárias dos EUA podem impactar negativamente o crescimento econômico global.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
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Um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado nesta segunda-feira, 17, aponta que o Brasil teve o maior aumento real nos salários de trabalhadores desde 2019, com um crescimento de 7%. Esse aumento supera o registrado em países desenvolvidos, como Estados Unidos e Reino Unido. O relatório observa que, apesar da diminuição do crescimento nominal dos salários no segundo semestre de 2024, os valores ainda são superiores aos níveis pré-pandemia, com pressões salariais persistentes em algumas regiões.
Além disso, a OCDE destaca que as taxas de desemprego no Brasil e na Turquia são particularmente baixas em comparação ao período anterior à pandemia. No entanto, as políticas tarifárias implementadas pelo presidente americano Donald Trump podem impactar negativamente o crescimento econômico global. A OCDE revisou sua previsão de crescimento da economia mundial, reduzindo de 3,3% para 3% para os anos de 2025 e 2026.
Para o Brasil, as previsões de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) também foram ajustadas. A expectativa é que o PIB cresça 2,1% em 2025, abaixo da previsão anterior de 2,3%, e 1,4% em 2026, em comparação à previsão anterior de 1,9%. Essas revisões refletem um cenário econômico mais desafiador, embora o país ainda se destaque em termos de aumento salarial.
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