28 de mar 2025
Brasileiros ainda hesitam em comprar imóveis totalmente online, aponta pesquisa
A resistência à compra de imóveis online persiste no Brasil, com apenas 11% dos consumidores dispostos a fechar negócios totalmente digitais.
O e-commerce no Brasil movimentou 200 bilhões de reais em 2024 (Foto: Thinkstock/VEJA)
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O e-commerce se consolidou rapidamente na rotina dos brasileiros, superando desconfianças iniciais sobre segurança. Em 2023, as vendas digitais no Brasil alcançaram R$ 200 bilhões, com cerca de 90 milhões de consumidores ativos. No entanto, setores como o imobiliário ainda enfrentam desafios para se adaptar ao ambiente online, especialmente quando se trata de bens de maior valor. A pesquisa da Loft revelou que apenas 11% dos brasileiros estariam dispostos a comprar ou alugar um imóvel totalmente online, evidenciando a resistência cultural e a necessidade de contato físico com o produto.
A experiência presencial continua sendo fundamental para muitos compradores, especialmente em transações imobiliárias. Mesmo com recursos tecnológicos avançados, como tours virtuais e realidade aumentada, 72,3% dos entrevistados preferem visitar o imóvel antes de decidir. Para empreendimentos em construção, as incorporadoras utilizam estratégias como apartamentos decorados para atrair clientes, mas a confiança na marca e a segurança do processo online ainda são preocupações significativas.
A assinatura digital de contratos, facilitada por plataformas como Docusign e Click Sign, ganhou popularidade durante a pandemia, mas 60% dos consumidores ainda preferem realizar a transação de forma presencial. A pesquisa também indicou que 57% dos entrevistados optam por entregar documentos pessoalmente, refletindo uma relutância em aceitar processos totalmente remotos, mesmo com a disponibilidade de documentação online.
A desconfiança em relação a fraudes no mercado imobiliário, como vendas duplicadas e falsos corretores, contribui para essa hesitação. Para minimizar riscos, recomenda-se verificar o registro profissional do corretor, consultar um advogado e realizar vistorias no imóvel. Essas precauções são essenciais para garantir a segurança nas transações, tanto no ambiente físico quanto no digital.
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