Agro puxou crescimento do IBC-Br em fevereiro (Foto: Dado Galdieri/Bloomberg)  
Para Cristiano Oliveira, o Brasil está bem posicionado por ter recursos naturais abundantes e por manter uma postura pendular na política externa (Foto: Filipe Serrano/Bloomberg Línea)

Agro puxou crescimento do IBC-Br em fevereiro (Foto: Dado Galdieri/Bloomberg) Para Cristiano Oliveira, o Brasil está bem posicionado por ter recursos naturais abundantes e por manter uma postura pendular na política externa (Foto: Filipe Serrano/Bloomberg Línea)

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Economistas preveem alta de juros em meio a inflação crescente e incertezas globais - Economistas preveem alta de juros em meio a inflação crescente e incertezas globais

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A economia brasileira apresenta sinais de desaceleração, com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrando alta de 0,4% em fevereiro. A inflação de março também se destacou, com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subindo 0,56%, resultando em uma taxa acumulada de 5,48% em doze meses. Economistas como Luiz Roberto Cunha e Juliana Inhasz preveem um aumento na taxa Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para maio.

Cunha sugere um aumento de 0,50%, enquanto Inhasz estima 0,75%. Ambas as economistas alertam que a combinação de inflação crescente e atividade econômica fraca pressiona a política monetária. A guerra comercial global e a situação fiscal interna também complicam o cenário, com a economista Silvia Matos destacando que o Brasil enfrenta uma crise fiscal em um momento delicado.

A projeção da Selic é de 14,75% ao final do ciclo atual, abaixo do consenso de 15% entre economistas. Cristiano Oliveira, diretor de pesquisa macroeconômica do banco Pine, acredita que o Banco Central pode pausar o ciclo de alta de juros após a reunião de maio, dependendo das incertezas internacionais. Ele observa que a situação atual é mais desafiadora devido aos juros reais positivos nos Estados Unidos.

Oliveira mantém uma visão otimista para a economia brasileira a longo prazo, destacando a abundância de recursos naturais e a possibilidade de crescimento em setores estratégicos. Ele acredita que a política protecionista dos EUA pode abrir oportunidades para o Brasil, com um potencial ganho de até 0,1% no PIB em um cenário de guerra comercial. A expectativa é que entre 2026 e 2030 ocorra um novo consenso político para tratar do desequilíbrio fiscal, semelhante ao que ocorreu com a reforma da Previdência.

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