03 de fev 2025

Análise: Expectativas para inflação e juros têm reação contida a Copom mais suaveMercado eleva novamente estimativa de inflação para 2025 e 2026Haddad: Com meta contínua, BC vai ter tempo de analisar patamar de juro restritivo necessárioAta do Copom antevê ajuste de 1 p.p. na Selic e reitera riscos
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Economia

Expectativas de inflação e juros sobem após reunião do Copom e alertam para riscos fiscais

O Copom elevou a Selic de 12,25% para 13,25% ao ano, sinalizando novos aumentos. Projeções de inflação para 2025 e 2026 subiram para 5,51% e 4,28%, respectivamente. O novo regime de metas contínuas pode resultar em descumprimento da meta em junho. Expectativas de inflação desancoradas exigem uma política monetária mais restritiva. O cenário econômico apresenta riscos, mas a atividade continua robusta e dinâmica.

Análise: Expectativas para inflação e juros têm reação contida a Copom mais suave (Foto: Pixabay)

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As expectativas dos analistas econômicos para a inflação e a taxa de juros no Brasil apresentaram uma leve alta após a reunião de janeiro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Apesar do aumento de 1 ponto percentual na taxa Selic, que agora está em 13,25% ao ano, as projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiram. O Boletim Focus, divulgado em 3 de fevereiro, aponta que a inflação deve fechar 2025 em 5,51%, superando o teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que o novo regime de metas contínuas de inflação permitirá ao Banco Central desenvolver um plano consistente para controlar a inflação. A meta de inflação é de 3% ao ano, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O Copom alertou que, se as projeções se confirmarem, a meta poderá ser descumprida em junho de 2025, o que exigiria uma carta aberta ao ministro da Fazenda explicando as razões do descumprimento.

Na ata da última reunião, o Copom indicou que a alta da Selic em março é apropriada, prevendo que a taxa chegue a 14,25% ao ano. O colegiado enfatizou que a política monetária deve ser contracionista, considerando fatores como a taxa de câmbio e as expectativas de inflação. O Copom também observou que a atividade econômica continua robusta, mas há sinais de moderação em setores sensíveis ao crédito.

As projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) permanecem estáveis, com uma expectativa de 2,06% para 2025 e 1,72% para 2026. O cenário econômico é desafiador, com a inflação acima da meta e a necessidade de disciplina fiscal sendo ressaltada como crucial para evitar pressões sobre os juros. O Copom continuará monitorando a inflação e a atividade econômica para definir os próximos passos da política monetária.

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