Economia

Brasil se prepara para impactos da guerra tarifária de Trump, mas se mostra resiliente

Guerra tarifária de Trump gera incertezas, mas Brasil se mostra mais protegido. Expectativa de queda da inflação e crescimento moderado.

Lula em meio a alimentos (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

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O governo brasileiro avalia que a guerra tarifária iniciada por Donald Trump pode resultar em uma queda rápida da inflação, permitindo que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) volte à meta do Banco Central, fixada em 4,5% para este ano. Atualmente, a inflação em doze meses está em 5,48%. Um assessor do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destaca que a queda nos preços das commodities e a estabilidade do dólar em torno de R$ 5,80 devem ajudar a desacelerar a inflação.

O petróleo tipo Brent, referência para a Petrobras, caiu 15,5% desde o anúncio das tarifas, fechando a US$ 63,33 o barril. O assessor acredita que, se o dólar se mantiver nesse patamar, a redução nos preços das commodities agrícolas e do petróleo contribuirá para a queda dos preços de alimentos e combustíveis. A deterioração da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é atribuída ao aumento dos preços dos alimentos.

Apesar das incertezas globais, o governo acredita que o Brasil está relativamente protegido. A avaliação é que o país, com reservas cambiais superiores a US$ 330 bilhões, possui um "colchão" contra crises externas. O ministro Haddad ressaltou que o modelo de câmbio flutuante e o saldo comercial robusto oferecem proteção adicional à economia brasileira.

As autoridades ainda não discutiram o impacto da recessão global nas projeções de crescimento do Brasil, que permanece em 2,3%. O assessor do Ministério da Fazenda mencionou que a China pode precisar de um pacote de estímulo fiscal, o que poderia aumentar as exportações agrícolas brasileiras. "A única certeza é que ninguém sabe o que está acontecendo e para onde vai," concluiu.

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