Economia

BNDES busca reversão rápida na alta da Selic para estimular investimentos no Brasil

Mercadante pede urgência na queda da Selic, citando aumento nas aprovações de crédito, mas alerta para a desaceleração nos investimentos.

Aloizio Mercadante, presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) (Foto: Pedro Kirilos/Estadão)

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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, afirmou que espera uma reversão rápida no ciclo de alta da taxa Selic. A declaração foi feita ao Estadão/Broadcast nesta segunda-feira, cinco de maio. O Comitê de Política Monetária (Copom) se reunirá nos dias seis e sete de maio para definir o novo patamar da Selic, que subiu de 12,25% para 14,25% desde a gestão do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.

Mercadante destacou que a alta da taxa de juros é uma "herança" da gestão anterior e que é necessário reverter essa trajetória rapidamente. Ele observou que, apesar do aumento nas aprovações de crédito no primeiro trimestre de 2025, a consulta para novos projetos no BNDES desacelerou. Isso ocorre porque muitos empresários estão adiando investimentos na expectativa de uma queda na Selic.

Expectativas de Investimento

O presidente do BNDES ressaltou que a desaceleração nos investimentos está ligada ao "tarifaço" dos Estados Unidos e aos juros elevados no Brasil. Mercadante enfatizou que essa situação precisa ser resolvida rapidamente para estimular o crescimento econômico. Ele também mencionou que o diálogo entre a política monetária e a política industrial deve ser "repactuado" para que o Brasil possa crescer e enfrentar os desafios da dívida pública.

Além disso, Mercadante reafirmou que, independentemente das decisões do Copom, o BNDES continuará buscando alternativas para a concessão de crédito. A expectativa é que a redução da Selic possa impulsionar novos investimentos e, consequentemente, o crescimento econômico do país.

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