06 de mai 2025
IGP-M sobe mais de 8% em um ano e inquilinos buscam alternativas para aluguéis altos
IGP M sobe mais de 8% em um ano, forçando inquilinos a buscar alternativas para evitar comprometer a renda com aluguéis.
Como saída, economistas entrevistados pelo Bom Dia Brasil sugerem trocar o índice de reajuste, usando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - já que o efeito do câmbio é menor (Foto: Reprodução)
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O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), utilizado para reajustes de aluguéis, registrou uma alta de mais de 8% nos últimos doze meses. Essa variação é atribuída principalmente à valorização do dólar e às tarifas nos Estados Unidos.
A elevação do índice tem gerado dificuldades para muitos brasileiros. A auxiliar de serviços gerais Janaina Luara, que reside em Brasília, precisou mudar-se para uma cidade mais distante para evitar que seu aluguel comprometesse sua renda. Ela afirmou: "Tenho que pagar meu curso, moradia, alimentação... Então fica [muito] pesado."
Alternativas para Inquilinos
Diante desse cenário, economistas sugerem alternativas para os inquilinos. Entre as opções, destacam-se a negociação de contratos e a busca por imóveis em áreas menos valorizadas. Essas medidas podem ajudar a mitigar os impactos da alta do IGP-M.
A situação reflete um desafio crescente para os trabalhadores que dependem de aluguéis acessíveis. A pressão sobre o orçamento familiar aumenta, e a necessidade de adaptação se torna evidente. A mudança de cidade, como fez Janaina, é uma das estratégias adotadas para enfrentar a crise habitacional.
As recomendações dos especialistas visam proporcionar um alívio temporário, mas a solução a longo prazo requer uma análise mais profunda das políticas habitacionais e do mercado imobiliário no Brasil.
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