Economia

Brasil deve encerrar governo com inflação de serviços elevada e setor privado pressionado

Brasil pode encerrar o governo "capenga", com inflação de serviços alta e setor privado pressionado, alerta economista Samuel Pessôa.

Segundo Pessôa, o governo faz pressão sobre a inflação para sustentar o consumo (Foto: Helvio Romero/Estadão)

Segundo Pessôa, o governo faz pressão sobre a inflação para sustentar o consumo (Foto: Helvio Romero/Estadão)

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O Brasil deve encerrar o atual governo "capenga", com inflação de serviços elevada e um setor privado debilitado, segundo Samuel Pessôa, chefe do Centro de Crescimento Econômico do Instituto Brasileiro de Economia (FGV/Ibre). A previsão foi feita durante o TAG Summit 2025, em São Paulo, nesta terça-feira, 6.

Pessôa destacou que a inflação total permanece incerta, influenciada por choques externos, como a guerra. Ele mencionou que, apesar de possíveis surpresas positivas na inflação até o final do ano, o mercado de trabalho continuará pressionado, resultando em alta inflação de serviços. O economista prevê que o Brasil enfrentará desafios significativos até o final do próximo ano.

Medidas do Governo

O governo deve continuar a sustentar o consumo por meio de iniciativas sociais e novos mecanismos de crédito. Pessôa estima que isso resultará em um custo de demanda de 0,5% até o fim deste ano e mais 0,5% no ano seguinte. Ele também mencionou a possibilidade de alocar R$ 15 bilhões do fundo soberano para o programa Minha Casa, Minha Vida, o que poderá aumentar ainda mais a demanda na economia.

O economista alertou que essas medidas podem pressionar a inflação, levando o Banco Central a manter os juros altos. Essa situação pode impactar negativamente o balanço das empresas, que já enfrentam dificuldades. Pessôa expressou preocupação com a possibilidade de uma regressão econômica no país.

Cenário Futuro

A análise de Pessôa sugere que o Brasil chegará ao final do próximo ano com um setor privado "machucado". Ele fez uma comparação com governos anteriores que geraram inflação e desorganização macroeconômica, ressaltando os riscos para a democracia. A situação atual exige atenção e medidas eficazes para evitar um agravamento da crise econômica.

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