Economia

Brasil precisa ajustar suas contas para aproveitar oportunidades na guerra comercial global

Reformas fiscais são urgentes para evitar uma crise política no Brasil, alertam economistas, enquanto o governo enfrenta crescentes déficits.

“Defendemos que o governo faça sua lição de casa fiscal e o Congresso está pronto para colaborar com essa agenda”, disse Motta à Bloomberg News em Nova York (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil) (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil) 

O Palácio do Planalto em Brasília, sede do governo federal: cenário nebuloso pela frente com risco fiscal, segundo economista (Foto: Andressa Anholete/Bloomberg) (Foto: Andressa Anholete/Bloomberg)

“Defendemos que o governo faça sua lição de casa fiscal e o Congresso está pronto para colaborar com essa agenda”, disse Motta à Bloomberg News em Nova York (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil) (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil) O Palácio do Planalto em Brasília, sede do governo federal: cenário nebuloso pela frente com risco fiscal, segundo economista (Foto: Andressa Anholete/Bloomberg) (Foto: Andressa Anholete/Bloomberg)

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O Brasil enfrenta desafios fiscais significativos, com déficits orçamentários crescentes e uma dívida pública elevada. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, destacou a urgência de reformas fiscais para atrair investimentos. Em entrevista, Motta afirmou que o país deve "fazer sua lição de casa fiscal" para se tornar mais eficiente e aproveitar oportunidades no cenário econômico global.

O Brasil, que se beneficiou da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, viu um aumento nas exportações de commodities, como carne. No entanto, a deterioração da situação fiscal limita o apetite dos investidores. Motta enfatizou que um ambiente econômico confiável é crucial para atrair capital internacional, especialmente nas áreas de agronegócio, energia e mineração.

Economistas alertam que a situação fiscal pode levar a uma crise política semelhante à de 2015, caso não haja mudanças. Fabio Giambiagi, economista influente, destacou que os gastos obrigatórios estão crescendo rapidamente, reduzindo o espaço para investimentos. Ele prevê déficits primários de 0,6% do PIB em 2025 e 0,66% em 2026, desafiando a meta do governo de um superávit.

Motta, o mais jovem presidente da Câmara, considera as preocupações fiscais exageradas e sugere que Lula adote uma postura mais centrada, apoiando ideias que favoreçam investidores. Apesar disso, não há discussões em andamento sobre reformas fiscais ou mudanças na estrutura de gastos. O governo tenta aliviar a pressão fiscal aumentando impostos sobre os ricos, mas Motta acredita que isso pode afastar investidores.

A trajetória da dívida pública é preocupante, especialmente com a inclusão dos precatórios na meta fiscal a partir de 2027. Giambiagi alerta que a falta de reformas pode resultar em uma crise política, caso Lula não mude suas políticas. O cenário atual exige uma revisão do arcabouço fiscal para evitar um "apagão" governamental.

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