22 de mai 2025


Conta de luz deve ter alta média de 2,64% em 2025; confira variação regional
A conta de energia elétrica no Brasil terá um aumento médio de 2,64% em 2023, com variações regionais significativas. O Sul enfrentará o maior reajuste, de 7,16%, devido a enchentes no Rio Grande do Sul. No Norte, o aumento será de 4,73%, enquanto o Centro Oeste terá um reajuste de 2,91%. Nordeste e Sudeste registrarão elevações de 1,42% e 1,10%, respectivamente. Os aumentos são influenciados por fatores como custos de operação e manutenção das redes elétricas, além do repasse de recursos do Programa Nacional de Apoio aos Atingidos pelas Mudanças Climáticas (Pronamc). Ana Paula Ferme, da consultoria Thymos Energia, considera o reajuste moderado em comparação a anos anteriores, quando os aumentos superaram 15%. A média nacional também foi impactada pela quitação de empréstimos setoriais e repasses de créditos tributários. Propostas do Ministério de Minas e Energia incluem a ampliação da tarifa social e a abertura do mercado de energia, que podem resultar em um aumento tarifário médio de 1,4% para consumidores regulados, compensado por ajustes na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). ### Linha fina: A conta de energia elétrica no Brasil terá aumento médio de 2,64% em 2023, com o Sul enfrentando o maior reajuste de 7,16%.
Foto:Reprodução
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A conta de energia elétrica no Brasil deve registrar um aumento médio de 2,64% em 2023, conforme estimativas da consultoria Thymos Energia. Este percentual reflete a média nacional, com variações significativas entre as regiões, influenciadas por fatores locais e operacionais.
Os consumidores da região Sul enfrentarão o maior aumento, de 7,16%, devido a enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul. No Norte, o reajuste será de 4,73%, impulsionado pelos custos de distribuição. O Centro-Oeste terá um aumento de 2,91%, enquanto o Nordeste e o Sudeste registrarão elevações de 1,42% e 1,10%, respectivamente.
Fatores que Influenciam os Reajustes
A consultoria aponta que o aumento no Norte se deve principalmente ao crescimento dos custos de operação e manutenção das redes elétricas. No Sul, o impacto é resultado do repasse de recursos do Programa Nacional de Apoio aos Atingidos pelas Mudanças Climáticas (Pronamc). Ana Paula Ferme, líder de Utilities e Regulação Econômica da Thymos, considera o reajuste moderado, especialmente em comparação a anos anteriores, quando os aumentos superaram 15% em algumas regiões.
Além disso, a média nacional foi influenciada pela quitação de empréstimos setoriais, como a Conta Covid e a Conta Escassez Hídrica, e pelo repasse de créditos tributários relacionados a decisões judiciais sobre PIS e Cofins. As projeções não incluem possíveis efeitos de uma medida provisória em discussão pelo governo federal para o setor elétrico.
Possíveis Mudanças Futuras
Entre as propostas do Ministério de Minas e Energia, destacam-se a ampliação da tarifa social e a abertura do mercado de energia para todos os consumidores. A reforma pode resultar em um aumento tarifário médio de 1,4% para os consumidores regulados. O ministério espera que esse aumento seja compensado gradualmente por ajustes na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
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