28 de mai 2025

Ming explica a importância da cor do gato no cálculo do IOF
Governo brasileiro intensifica uso do IOF para arrecadação, gerando preocupações sobre sua função regulatória e distorções econômicas.
Foto:Reprodução
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O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) tem sido utilizado pelo governo brasileiro como uma ferramenta de arrecadação, gerando debates sobre suas implicações econômicas. Criado para regular o fluxo de moeda e investimentos, o IOF levanta preocupações sobre distorções que podem comprometer sua função regulatória.
Recentemente, a equipe econômica tem explorado o IOF para aumentar a receita, o que pode dificultar sua utilização futura em momentos de necessidade regulatória. O imposto, que incide em cascata, eleva os custos para as empresas, sendo repassado ao longo das cadeias produtivas. Essa prática é criticada, pois contraria o princípio constitucional que proíbe impostos cumulativos.
Além disso, o uso do IOF como alternativa à antiga CPMF, que foi rejeitada, levanta questões sobre a transparência e a eficácia das medidas fiscais. A imposição do IOF sobre aplicações em fundos do exterior foi rapidamente revogada, evidenciando a preocupação do governo em não restringir a entrada de capitais estrangeiros, essencial para a economia.
A discussão sobre a arrecadação também inclui sugestões como a taxação de apostas e prêmios de loterias, que atualmente não são tributados. A proposta do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, de taxar as apostas, é um exemplo de como o governo busca novas fontes de receita sem comprometer a função regulatória do IOF.
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