Economia

Fundo Amazônia registra recorde de aprovações e supera R$ 1 bilhão em 2023

Fundo Amazônia aprova R$ 1,1 bilhão em projetos e retoma atividades com foco na proteção ambiental e combate ao desmatamento.

Restaurar o chamado arco do desflorestamento é uma das diretrizes desenhadas para o Fundo Amazônia (Foto: Edilson Dantas / Agencia O Globo)

Restaurar o chamado arco do desflorestamento é uma das diretrizes desenhadas para o Fundo Amazônia (Foto: Edilson Dantas / Agencia O Globo)

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Mais de R$ 1,1 bilhão em recursos foram aprovados pelo Fundo Amazônia nos primeiros seis meses de 2023, estabelecendo um recorde histórico. O montante supera o total aprovado em todo o ano anterior e será apresentado hoje ao Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa). O fundo, que capta recursos internacionais para combater o desmatamento, passou por um período de paralisação entre 2019 e 2022, mas agora retoma suas atividades com força.

Desde sua criação em 2009, o Fundo Amazônia aprovou R$ 5,6 bilhões, sendo que 48,5% desse total foi liberado nos últimos três anos. Tereza Campello, diretora Socioambiental do BNDES, destaca que a nova estratégia do fundo prioriza ações estratégicas e parcerias com a União e estados. Isso visa aumentar a eficácia dos projetos, especialmente aqueles alinhados ao Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal.

Entre as iniciativas destacadas, o programa "Restaura Amazônia" foca na região do arco do desmatamento, enquanto "Amazônia na escola" busca fortalecer a produção de alimentos sustentáveis. O projeto "Naturezas Quilombolas" e "Sanear Amazônia" também são fundamentais, promovendo acesso à água potável e segurança alimentar. Além disso, ações para fortalecer os Corpos de Bombeiros Militares foram aprovadas, visando combater incêndios florestais.

Um dos projetos mais significativos é o de fortalecimento da fiscalização ambiental, com quase R$ 826 milhões em recursos destinados ao Ibama. Essa iniciativa busca modernizar a fiscalização na Amazônia, incluindo a aquisição de equipamentos e investimentos em inteligência. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, enfatiza que essa abordagem é crucial para alcançar as metas climáticas do Brasil e promover a prosperidade das comunidades locais.

Os recursos do fundo são não reembolsáveis e exigem rigor na comprovação da capacidade de gestão dos projetos. A liberação dos valores é condicionada ao andamento das iniciativas, evitando a paralisação de recursos. Após um período de inatividade, o Fundo Amazônia se prepara para mostrar ao mundo sua nova fase, com a expectativa de atrair a atenção de líderes globais na COP-30, que ocorrerá em Belém.

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