Economia

Imóveis residenciais valorizam 3,33% no primeiro semestre de 2023

Valorização média de 3,33% nos imóveis brasileiros no primeiro semestre de 2025 sinaliza um mercado aquecido, mas com crédito restrito.

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O mercado imobiliário brasileiro registrou uma valorização média de 3,33% nos preços de venda de imóveis no primeiro semestre de 2025, superando a inflação de 3,01%. O Índice FipeZAP, que monitora 56 cidades, aponta que a alta é reflexo de um cenário econômico complexo, onde a taxa Selic elevada e a restrição de crédito impactam diretamente a demanda.

Cidades como Vitória, Salvador e João Pessoa se destacaram, com altas de 11,88%, 9,86% e 9,20%, respectivamente. Em contrapartida, Goiânia registrou uma queda de 0,64% nos preços. A economista do Grupo OLX, Paula Reis, observa que, apesar do aumento, o ritmo de valorização desacelerou em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando o índice subiu 3,56%.

Cenário de Crédito Restrito

A combinação de juros altos e o esgotamento dos recursos da poupança habitacional têm encarecido o crédito imobiliário. Reis destaca que a demanda por imóveis está perdendo força, o que deve moderar a pressão sobre os preços nos próximos meses. A expectativa é de um segundo semestre com um cenário de crédito mais caro e seletivo.

Em junho, o Índice FipeZAP apontou uma elevação média de 0,45% nos preços, semelhante ao aumento de 0,46% em maio. Os imóveis de um dormitório apresentaram a maior valorização, com alta de 0,61%, enquanto aqueles com quatro ou mais dormitórios tiveram a menor alta, de 0,18%.

Análise Mensal e Anual

Nos últimos 12 meses, o índice acumulou alta de 7,49%, ainda acima da inflação de 5,37%. Vitória, Salvador e João Pessoa continuam a liderar as valorizações, com aumentos de 21,13%, 20,37% e 17,14%, respectivamente. O preço médio do metro quadrado em junho foi de R$ 9.319, com Vitória apresentando o metro quadrado mais caro do país, a R$ 13.711.

Os resultados do primeiro semestre de 2025 refletem um mercado em alta, mas com sinais de desaceleração. A combinação de preços elevados e financiamentos caros pode dificultar o acesso à casa própria para muitos brasileiros, enquanto a demanda permanece aquecida em várias capitais.

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