Economia

Escassez de mão de obra qualificada ameaça o crescimento sustentável do Brasil

A Suzano, em parceria com Sesi e Senai, investe em capacitação em Ribas do Rio Pardo. Centro Integrado em construção atenderá mais de 2,1 mil alunos na região. Brasil ocupa a 95ª posição em PIB por hora trabalhada, evidenciando baixa produtividade. Informalidade afeta mais de 40 milhões de trabalhadores, dificultando a requalificação. Educação básica precisa de melhorias para atender demandas tecnológicas emergentes.

Aluno do ensino médio concomitante com o curso de técnico em alimentos coleta amostra de produto em aula prática (Foto: Vinícius Magalhães/Firjan)

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O debate econômico no Brasil atualmente gira em torno de juros básicos, agenda fiscal e PIB, buscando resolver um déficit significativo e um Orçamento público engessado. Apesar do crescimento em direção positiva, a educação e a capacitação da mão de obra são fatores cruciais que não recebem a atenção necessária. A qualidade da mão de obra disponível não sustenta um crescimento robusto, e novos investimentos enfrentam dificuldades para encontrar profissionais qualificados.

O Brasil ocupa a 95ª posição entre 189 países em PIB por hora trabalhada, com o trabalhador brasileiro gerando, em média, US$ 17 por hora, inferior a países como Argentina e Chile. Para enfrentar esse desafio, iniciativas como o Sistema S e parcerias entre entidades de classe e empresas têm promovido a capacitação profissional. Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, a Suzano investiu mais de R$ 20 bilhões em uma linha de produção de celulose e está construindo um Centro Integrado Sesi Senai, que atenderá mais de 2,1 mil alunos.

A crescente demanda por habilidades avançadas, como inteligência artificial e automação, torna a capacitação ainda mais urgente. Apesar do baixo desemprego, a informalidade é alta, com mais de 40 milhões de pessoas nessa situação, segundo o IBGE. A requalificação dessa mão de obra pode reduzir a informalidade e transformar programas sociais em oportunidades de emprego formal.

A educação básica precisa ser aprimorada para incluir habilidades tecnológicas essenciais. O Brasil, que apresenta resultados insatisfatórios no Pisa, deve acelerar políticas e investimentos em educação e capacitação. A falta de profissionais qualificados é um alerta para o crescimento do país, e a colaboração entre o setor privado e o governo é fundamental para atender às novas demandas do mercado.

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