Economia

GOP considera taxar benefícios trabalhistas para financiar cortes de impostos de Trump

Republicanos discutem taxação de benefícios como transporte e refeições. Proposta pode gerar economia de $157 bilhões em dez anos, mas enfrenta resistência. Funcionários teriam que pagar imposto sobre o valor de benefícios, reduzindo seu valor. Mudanças podem afetar a moral dos trabalhadores e a competitividade das empresas. Empresas podem substituir benefícios tributáveis por outras ofertas não taxáveis.

"O presidente dos EUA, Donald Trump, fala em um evento sobre a economia no Circa Resort and Casino em Las Vegas, Nevada, EUA, em 25 de janeiro de 2025. (Foto: Leah Millis/Reuters)"

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O retorno dos trabalhadores ao escritório pode trazer mudanças significativas nos benefícios oferecidos pelos empregadores. Recentemente, os republicanos da Câmara dos Representantes sugeriram a possibilidade de tributar benefícios como transporte, alimentação e academias fornecidos pelas empresas. Atualmente, esses benefícios, como passes de transporte e refeições, estão isentos de impostos até certos limites, mas a proposta de tributação poderia gerar uma economia de R$ 157 bilhões em dez anos.

Se a tributação for aprovada, os funcionários teriam que pagar impostos sobre o valor de mercado dos benefícios recebidos, o que diminuiria sua atratividade. Dustin Stamper, líder de assuntos legislativos fiscais da Grant Thornton, alertou que isso poderia gerar descontentamento entre os trabalhadores, tornando a implementação da medida desafiadora. Thomas Godwin, professor da Universidade Cornell, destacou que propostas semelhantes já foram discutidas anteriormente, mas nunca avançaram significativamente.

Além disso, as empresas enfrentariam decisões difíceis sobre como lidar com o aumento da carga tributária. Algumas poderiam optar por cobrir os custos adicionais, enquanto outras poderiam eliminar benefícios, o que poderia impactar negativamente a moral e a produtividade dos funcionários. Jeff Martin, também da Grant Thornton, enfatizou que mudanças em benefícios que os trabalhadores já desfrutam podem resultar em insatisfação, especialmente em áreas urbanas onde custos como estacionamento são elevados.

Por fim, as empresas poderiam considerar alternativas não tributáveis para manter a satisfação dos funcionários, como educação financeira e coaching. A competição por talentos também influenciaria as decisões das empresas, que teriam que avaliar o que é mais valorizado por seus colaboradores. Chester Spatt, professor da Carnegie Mellon, expressou ceticismo sobre a viabilidade da tributação de benefícios, sugerindo que outras opções mais fáceis de implementar podem ser preferidas para financiar cortes de impostos.

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