Economia

Erros a evitar ao investir em renda fixa em 2025, segundo a XP

A Selic alta torna os títulos de renda fixa atraentes, com projeções de 15,50% ao ano. A XP recomenda diversificação e foco em papéis de vencimento curto para maximizar retornos. Erros comuns incluem concentração em pós fixados e escolha de prazos longos. Investir até o vencimento reduz volatilidade e aumenta a rentabilidade dos títulos. O crédito privado é uma alternativa promissora, mas exige cautela na escolha dos emissores.

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Os títulos de renda fixa estão em alta no Brasil, especialmente com a Selic projetada em 15,50% ao ano, o que tem impulsionado a busca por essas opções de investimento em 2024. A XP Investimentos recomenda que as carteiras de alocação permaneçam “sobrealocadas em renda fixa local”, com uma sugestão de 87,5% do portfólio para investidores conservadores. Para moderados e arrojados, as alocações recomendadas são de 67,5% e 50%, respectivamente. Contudo, a XP alerta para erros comuns que podem prejudicar os retornos, como a concentração em títulos pós-fixados.

Um dos principais erros é focar apenas em títulos pós-fixados, que, apesar de oferecerem retornos atrativos, podem limitar a rentabilidade. O CDI, por exemplo, teve um retorno de 11,14% em 12 meses, mas a XP destaca que o investidor deve diversificar, analisando também os retornos de longo prazo. A recomendação é equilibrar a alocação entre pós-fixados e títulos atrelados à inflação, além de considerar uma futura exposição a prefixados.

Outro ponto importante é a duração dos títulos. A XP sugere que os investidores optem por papéis com vencimentos mais curtos para reduzir a volatilidade e o risco associado às flutuações das taxas de juros. Em 2024, títulos de inflação com prazo médio de cinco anos apresentaram retorno negativo de 1,91%, enquanto os de dez anos caíram 9,31%. A estratégia de encurtar a duration é vista como eficaz para mitigar riscos.

Por fim, a XP recomenda evitar a concentração em títulos públicos. Debêntures pós-fixadas, por exemplo, oferecem prêmios que podem ser mais vantajosos em relação ao CDI. A diversificação é essencial, com limites de 5% para cada debênture e 20% para a classe de crédito privado no portfólio. Essas estratégias visam maximizar a rentabilidade e minimizar os riscos associados a investimentos em renda fixa.

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