Economia

Rendimentos em dinheiro superam 4% em meio à volatilidade do mercado e estratégias de investimento

Investidores buscam segurança em meio à volatilidade do mercado financeiro. O índice CBOE atingiu seu maior nível desde janeiro, refletindo incertezas. Berkshire Hathaway mantém $334 bilhões em reservas, priorizando ações. Vanguard lançou ETFs de Tesouro, indicando mudança nas alocações de caixa. Especialistas alertam sobre riscos de manter muito dinheiro em caixa a longo prazo.

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Investidores em busca de rendimentos estáveis durante períodos de volatilidade do mercado podem encontrar boas opções com ativos em dinheiro. Apesar das expectativas de um ano desafiador, analistas acreditam que as ações devem terminar em alta. Na terça-feira, o S&P 500 enfrentou seu quarto dia de perdas, influenciado por preocupações sobre o crescimento econômico e as políticas comerciais do presidente Lula. O Índice de Volatilidade CBOE atingiu 21,28, seu maior nível desde janeiro, mas recuou posteriormente.

Os rendimentos de ativos equivalentes a dinheiro, como fundos de mercado monetário e certificados de depósito, diminuíram em relação aos seus picos, mas o Federal Reserve manteve as taxas "mais altas por mais tempo". O rendimento anualizado de sete dias na lista Crane 100, que abrange os maiores fundos monetários tributáveis, é de 4,16%. Apesar da redução em relação ao recorde anterior, os ativos totais dos fundos de mercado monetário somaram R$ 6,91 trilhões na semana encerrada em 19 de fevereiro, superando os R$ 6,3 trilhões de setembro.

A alocação de caixa em contas de poupança de alto rendimento e fundos de mercado monetário é recomendada para necessidades imediatas. Para necessidades mais específicas, os certificados de depósito (CDs) podem ser uma boa opção, embora apresentem penalidades para retiradas antecipadas. Especialistas sugerem diversificar os investimentos em CDs com diferentes maturidades para garantir liquidez. Barry Glassman, planejador financeiro, destaca a importância de incluir mais títulos do Tesouro de curto prazo nas carteiras, que agora representam cerca de 4% dos R$ 2,3 bilhões sob sua gestão.

Embora manter muito dinheiro possa não impulsionar o desempenho do portfólio, ter uma reserva de seis meses de despesas em caixa é aconselhável. Após isso, o investidor deve considerar alocar os fundos excedentes em ações para crescimento a longo prazo ou em títulos para segurança e renda. A estratégia de média de custo em dólar, que envolve investir uma quantia fixa em intervalos regulares, é sugerida para aqueles que se sentem sobrecarregados com caixa.

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