Economia

Federal Reserve mantém taxas de juros, mas custos de empréstimos começam a cair

O Federal Reserve deve manter as taxas de juros inalteradas na próxima reunião. A inflação recuou, mas uma guerra comercial pode elevar preços de bens. Taxas de hipoteca e empréstimos estão caindo, mas ainda permanecem elevadas. A dívida do consumidor aumentou, com preocupações sobre uma possível recessão. Taxas de poupança estão atraentes, oferecendo retornos acima da inflação.

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O Federal Reserve deve manter as taxas de juros inalteradas ao final de sua reunião de dois dias na próxima semana, mesmo com notícias positivas sobre a inflação. Embora a inflação tenha diminuído no último mês, uma crescente guerra comercial pode elevar os preços de diversos bens de consumo. Andrzej Skiba, chefe de renda fixa da RBC Global Asset Management, afirmou que "isso é provavelmente apenas o começo, com tarifas sobre a Europa e outras a seguir nas próximas semanas", o que pode ser inflacionário e impedir cortes nas taxas.

A taxa dos fundos federais influencia o que os bancos cobram entre si por empréstimos overnight e afeta as taxas de empréstimos e poupança que os consumidores enfrentam. Greg McBride, analista-chefe da Bankrate.com, destacou que "os consumidores estão estressados". Quando a taxa dos fundos federais cair, os custos de empréstimos, como em financiamentos de automóveis, cartões de crédito e hipotecas, podem diminuir. Apesar da manutenção das taxas, já há uma leve queda nas taxas de hipoteca e empréstimos.

As taxas de hipoteca de 15 e 30 anos, embora fixas, têm mostrado uma tendência de queda, com a média da hipoteca fixa de 30 anos agora em 6,77%, abaixo de 7,04% no início do ano, segundo a Bankrate. As taxas de cartões de crédito, que são variáveis, também caíram para 20,09%, de 20,27% no começo do ano, refletindo os efeitos das reduções anteriores. Matt Schulz, analista da LendingTree, observou que "mesmo com o Fed mantendo a posição, as taxas de hipoteca caíram".

Entretanto, a dívida de cartões de crédito continua a ser um desafio, com a dívida rotativa aumentando 8,2% em relação ao ano anterior. As taxas de empréstimos para automóveis também recuaram, com a média de um empréstimo para carro novo de cinco anos agora em 7,42%, abaixo de 7,53% em janeiro. As taxas de empréstimos estudantis federais, fixas, aumentaram para 6,53% para o ano letivo de 2024-25. Por outro lado, as contas de poupança online estão oferecendo os melhores retornos em mais de uma década, com uma média de 4,4%. McBride ressaltou que "as taxas de poupança ainda estão em níveis atraentes, bem acima da inflação".

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