01 de jun 2025
Dívidas crescem e consumidores enfrentam dificuldades financeiras nos EUA
A inadimplência nos EUA dispara após o fim da pausa nos pagamentos de empréstimos estudantis, enquanto consumidores recorrem a parcelamentos para alimentos.
Foto: Reprodução
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A inflação elevada e as altas taxas de juros têm dificultado a vida financeira de muitos americanos. O fim da pausa nos pagamentos de empréstimos estudantis, em setembro de 2023, resultou em um aumento significativo nas inadimplências. Consumidores estão recorrendo a planos de pagamento parcelado para suprir necessidades básicas, como alimentação.
Dados recentes mostram que a inadimplência em empréstimos estudantis saltou para 7,74%, um aumento alarmante em relação ao índice de 1% anterior ao término da pausa. Essa situação é agravada pela incerteza econômica e pelas políticas da administração Trump, que incluem tarifas elevadas que impactam os preços.
A combinação de inflação alta e juros elevados tem pressionado os consumidores, que enfrentam dificuldades crescentes para gerenciar suas dívidas. O número de pessoas utilizando planos de pagamento parcelado para comprar alimentos cresceu, com um em cada quatro usuários de "Buy Now, Pay Later" (Compre Agora, Pague Depois) utilizando esses empréstimos para suprir necessidades alimentares.
A situação é crítica para os mutuários de empréstimos estudantis, que agora enfrentam a possibilidade de ter seus salários penhorados. Especialistas alertam que a pressão financeira pode levar a um aumento nas inadimplências e afetar a capacidade dos consumidores de atingir outras metas financeiras.
A confiança do consumidor está em queda, com índices de sentimento econômico atingindo níveis baixos. A pesquisa da Universidade de Michigan indica que a percepção negativa sobre a economia tem se intensificado, refletindo um cenário de incerteza que pode impactar o investimento e o consumo.
Apesar das dificuldades, dados do Departamento de Comércio mostram que o crescimento da renda dos americanos foi superior ao esperado em abril de 2023. Essa melhora pode ajudar a mitigar os efeitos negativos da inflação e das tarifas, mas os desafios permanecem, especialmente para aqueles que lidam com dívidas crescentes.
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