21 de jan 2025
Taxas de juros de hipoteca devem permanecer elevadas; especialistas apontam desafios para compradores
As taxas de hipoteca para financiamentos de 30 anos superaram 7%, dificultando compras. Especialistas preveem que taxas não voltarão a 6% até 2026, complicando acessibilidade. A volatilidade do mercado e a crise bancária de 2023 aumentaram a insegurança financeira. O preço médio de casas subiu 5%, atingindo R$ 406 mil, tornando a compra mais desafiadora. Consumidores devem avaliar se comprar é viável ou se devem optar por alugar no momento.
Foto: Reprodução
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As taxas de juros de hipoteca aumentaram nos últimos meses, mesmo com o Federal Reserve reduzindo as taxas de juros. Essa aparente contradição é atribuída a forças de mercado que, segundo economistas, não devem se amenizar em breve. Isso deixa os potenciais compradores de imóveis em uma situação difícil: adiar a compra ou seguir em frente com as taxas atuais, que são complicadas por preços elevados dos imóveis. Lee Baker, planejador financeiro, afirmou que não é provável que as taxas de juros voltem a 4% ou que os preços dos imóveis caiam 20% no curto prazo.
As taxas para hipotecas fixas de 30 anos ultrapassaram 7% na semana encerrada em 16 de janeiro, segundo a Freddie Mac, após uma gradual alta desde setembro, quando estavam perto de 6%. Essa mudança representa um choque para os consumidores, que pagavam menos de 3% em novembro de 2021. Mark Zandi, economista-chefe da Moody's, destacou que taxas acima de 7% podem paralisar o mercado imobiliário, e que uma recuperação só deve ocorrer com taxas mais próximas de 6%.
Embora o Fed tenha cortado a taxa de juros em um ponto percentual desde setembro, as taxas de hipoteca não devem cair para 6% antes de 2026, segundo Zandi. Ele explicou que as taxas de hipoteca estão mais ligadas ao rendimento dos títulos do Tesouro dos EUA de 10 anos do que à taxa de referência do Fed. Esses rendimentos aumentaram devido a preocupações com políticas inflacionárias propostas pelo governo. Além disso, a redução das compras de títulos pelo Fed e a diminuição do interesse de investidores estrangeiros também influenciam as taxas.
Os consumidores enfrentam um desafio de acessibilidade habitacional, com o preço médio de uma casa existente em R$ 406.100 em novembro, um aumento de 5% em relação ao ano anterior. Baker sugere que os compradores considerem se a compra de um imóvel é a melhor decisão financeira no
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