Economia

Pacto da Equidade Racial reafirma compromisso com diversidade no Brasil em meio a retrocessos globais

O Pacto de Promoção da Equidade Racial no Brasil reúne mais de 70 empresas comprometidas com a diversidade. Em 2024, o investimento social em iniciativas de diversidade alcançou R$ 72.433.525,57. Empresas como McDonald's no Brasil reafirmaram seu compromisso com a diversidade, apesar de pressões externas. O cenário brasileiro é distinto do dos EUA, onde políticas de diversidade estão sendo desmanteladas. O fortalecimento das pautas de diversidade é essencial para o desenvolvimento sustentável e o ESG.

Fabiano Rosa, conselheiro do Pacto de Promoção da Equidade Racial (Foto: divulgação)

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O cenário de diversidade, equidade e inclusão (DEI) no Brasil se mantém robusto, mesmo diante de retrocessos observados em outros países, como os Estados Unidos, onde o presidente Donald Trump iniciou um desmonte dessas políticas. Fabiano Rosa, conselheiro do Pacto de Promoção da Equidade Racial, destaca que, até o momento, não há indícios de empresas brasileiras abandonando suas iniciativas de diversidade. Pelo contrário, ele observa um aumento no engajamento, com mais de 70 empresas, incluindo Ambev e Banco do Brasil, reconhecendo os benefícios sociais e econômicos da equidade racial.

Em 2024, as empresas certificadas pelo Pacto alcançaram um Investimento Social de Referência em equidade racial de R$ 72.433.525,57. Esse valor reflete o compromisso com a inclusão de crianças e jovens negros, promovendo novas oportunidades e fortalecendo o futuro das próximas gerações. Rosa ressalta que, apesar do recuo de empresas como o McDonald's nos EUA, a subsidiária brasileira reafirma seu compromisso com a diversidade, evidenciando a autonomia local em relação às diretrizes globais.

O impacto das políticas de DEI nos Estados Unidos pode ser um desafio, mas também oferece uma oportunidade para reforçar a importância dessas iniciativas no contexto ESG (Ambiental, Social e Governança). Eventos como a COP30, que ocorrerá no Brasil, destacam a relevância do componente social do ESG, onde inclusão e equidade são essenciais para o desenvolvimento sustentável. O debate sobre essas questões, mesmo que motivado por retrocessos, pode catalisar a reafirmação das políticas de inclusão.

A liderança de Trump é vista como um obstáculo para a diversidade nos EUA, mas no Brasil, a luta contra desigualdades estruturais continua. O país, que foi o último das Américas a abolir a escravidão, enfrenta uma pressão histórica por reparação. Rosa enfatiza que é um momento crucial para a sociedade civil se mobilizar e evitar que movimentos regressivos se espalhem, reforçando a necessidade de ações afirmativas e políticas de equidade.

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