Economia

Aumento nos preços de ingressos para shows não desanima fãs da música ao vivo

A indústria de música ao vivo cresceu 25% em 2023, impulsionada pela "funflation". Em 2025, 36% dos fãs planejam gastar entre $100 e $499 em ingressos. O uso de "preços dinâmicos" por plataformas gera polêmica, especialmente com a banda Oasis. Taylor Swift se opôs a preços dinâmicos, priorizando a experiência dos fãs. A demanda crescente por shows reflete uma mudança no consumo de entretenimento pós pandemia.

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Em 2025, o cenário de eventos musicais ao vivo promete ser vibrante, com artistas como Billie Eilish, Sabrina Carpenter, Kendrick Lamar e SZA se apresentando. No entanto, os ingressos para esses shows estão se tornando cada vez mais caros, com um aumento de 20% nos preços desde 2021, conforme dados do Índice de Preços ao Consumidor do Bureau of Labor Statistics. Apesar desse aumento, os consumidores demonstram uma alta disposição para gastar, fenômeno conhecido como "funflation". Em média, os frequentadores de shows assistiram a sete apresentações em 2024 e planejam ver ainda mais em 2025.

Uma pesquisa da CouponCabin revelou que 36% dos fãs de música pretendem gastar entre $100 e $499 em ingressos, enquanto 17% planejam desembolsar até $1.000. O conceito de "turismo de paixão" ganhou destaque, com muitos viajando para eventos icônicos, como a Eras Tour de Taylor Swift. Relatórios indicam que quase 40% dos jovens adultos da Geração Z e millennials gastaram até $5.000 apenas em ingressos para eventos ao vivo.

O aumento dos preços é atribuído em parte à prática de "preços dinâmicos", que ajusta os valores conforme a demanda. Segundo Joe Bennett, musicólogo forense da Berklee College of Music, essa estratégia, que já é comum em passagens aéreas e serviços de transporte, agora se aplica aos ingressos de shows. A Ticketmaster, por exemplo, está sob investigação no Reino Unido por sua aplicação de preços dinâmicos em vendas de shows da banda Oasis, levando a reclamações de fãs que pagaram mais do que o esperado.

Embora a receita da música gravada tenha diminuído, a receita de eventos ao vivo aumentou 25% em 2023, segundo dados da Statista. O uso de preços dinâmicos se tornou padrão desde que a Ticketmaster introduziu essa prática em 2011. Apesar da resistência dos consumidores, a disposição de gastar em experiências musicais continua alta, com a Live Nation afirmando que os shows são uma prioridade de gastos discricionários. Assim, a tendência de preços dinâmicos parece estar consolidada no setor de música ao vivo.

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