Economia

Dívida estudantil cresce durante presidência de Biden, apesar de perdão histórico

Joe Biden perdoou $188,8 bilhões em dívidas estudantis para 5,3 milhões. A dívida estudantil federal cresceu para $1,64 trilhões até o final de 2024. O aumento da dívida reflete altos custos da educação e pausa de pagamentos. Aproximadamente 42 milhões mantiveram dívidas durante seu mandato. Especialistas alertam que a raiz do problema é o custo elevado da educação.

O presidente dos EUA, Joe Biden, faz gestos após falar sobre alívio da dívida estudantil no Madison Area Technical College em Madison, Wisconsin, em 8 de abril de 2024. (Foto: Andrew Caballero-Reynolds | AFP | Getty Images)

O presidente dos EUA, Joe Biden, faz gestos após falar sobre alívio da dívida estudantil no Madison Area Technical College em Madison, Wisconsin, em 8 de abril de 2024. (Foto: Andrew Caballero-Reynolds | AFP | Getty Images)

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Durante a presidência de Joe Biden, o governo americano perdoou mais dívidas estudantis do que qualquer outro, totalizando R$ 188,8 bilhões para 5,3 milhões de mutuários. No entanto, a dívida estudantil federal ainda cresceu, alcançando aproximadamente R$ 1,64 trilhões no final de 2024, um aumento em relação aos R$ 1,59 trilhões do início de 2021, conforme dados do Departamento de Educação dos EUA analisados pelo especialista Mark Kantrowitz.

Kantrowitz destacou que, apesar do perdão de dívidas, o total de empréstimos estudantis aumentou durante o governo Biden. Ele observou que o número de mutuários permaneceu estável em cerca de 42 milhões tanto no início quanto no fim de seu mandato. Betsy Mayotte, presidente do Instituto de Consultoria de Empréstimos Estudantis, afirmou que o aumento da dívida não é surpreendente e que a solução para a crise de empréstimos estudantis está na redução dos custos da educação superior.

Os custos de educação são alarmantes, com algumas universidades cobrando quase R$ 100 mil por ano, considerando todas as despesas. Para o ano acadêmico de 2024-25, as despesas estimadas em uma faculdade pública de quatro anos são de R$ 24.920, enquanto em uma instituição privada, esse valor chega a R$ 58.600, segundo o CollegeBoard. Kantrowitz também observou que mais de R$ 300 bilhões em novos empréstimos federais foram contraídos durante a presidência de Biden.

Outro fator que contribuiu para o aumento da dívida foi a pausa nos pagamentos de empréstimos estudantis federais, que durou de março de 2020 a setembro de 2023. Mayotte ressaltou que, durante esse período, a maioria dos mutuários não fez pagamentos, o que impactou diretamente o saldo total da dívida estudantil no país.

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