Economia

Europa planeja fim das importações de energia da Rússia até 2027, gerando críticas

Com forte oposição do Leste Europeu, a UE planeja eliminar importações de gás e energia da Rússia até 2027, visando independência energética.

Presidente da Rússia, Vladimir Putin, e primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, durante coletiva de imprensa conjunta no Kremlin em 5 de julho de 2024. (Foto: Getty Images News)

Presidente da Rússia, Vladimir Putin, e primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, durante coletiva de imprensa conjunta no Kremlin em 5 de julho de 2024. (Foto: Getty Images News)

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A Comissão Europeia anunciou planos para eliminar todas as importações de gás, energia nuclear e GNL (gás natural liquefeito) da Rússia até 2027. A decisão, divulgada na terça-feira, visa garantir a independência energética da União Europeia em relação a Moscovo, especialmente após a invasão da Ucrânia em 2022.

O plano gerou forte oposição de países do Leste Europeu, como Hungria e Eslováquia, que consideram as medidas um risco à segurança energética e à economia da região. O primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, afirmou que a proposta é um "suicídio econômico" e que a Eslováquia está disposta a colaborar com a UE, mas não pode aceitar a proibição total das importações de energia da Rússia.

A Hungria também se manifestou contra as novas diretrizes, com o ministro das Relações Exteriores, Péter Szijjártó, chamando as propostas de "motivadas politicamente" e um "erro sério". Ele alertou que a medida pode elevar os preços da energia e comprometer a soberania do país.

Atualmente, cerca de 19% das importações de gás e GNL da UE ainda vêm da Rússia, uma queda significativa em relação a 45% em 2021. A Comissão Europeia planeja implementar um banimento gradual, começando com novos contratos e contratos spot até o final de 2025, e a total eliminação até 2027.

O comissário europeu de Energia, Dan Jorgensen, destacou que a situação atual é "inaceitável", pois a dependência da Rússia financia a guerra na Ucrânia. A proposta ainda precisa da aprovação do Parlamento Europeu e de uma maioria qualificada dos Estados-membros, permitindo que a decisão avance mesmo sem o consenso total.

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