17 de jan 2025
Corte lento de juros nos EUA pode impulsionar dólar, afirma FMI
O economista chefe do FMI, Pierre Olivier Gourinchas, alertou sobre o fortalecimento do dólar devido a atrasos nos cortes de juros nos EUA. Gourinchas enfatizou que a China deve priorizar o mercado interno para impulsionar seu crescimento, evitando dependência externa. O Banco da Inglaterra deve cortar juros trimestralmente até 2025, visando estimular o consumo no Reino Unido. O Banco do Japão, por sua vez, deve aumentar os juros em quatro ocasiões até 2026, seguindo uma política monetária restritiva. A inflação russa é atribuída aos altos custos da guerra na Ucrânia, levando o FMI a recomendar reservas fiscais robustas para crises futuras.
Logo do FMI na sede da entidade em Washington (Foto: REUTERS/Yuri Gripas)
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O economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Pierre-Olivier Gourinchas, afirmou que um atraso no ciclo de relaxamento dos cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) pode fortalecer o dólar. Ele destacou o aumento da produtividade nos Estados Unidos desde a pandemia, que tem atraído investidores. Em relação à China, Gourinchas enfatizou a necessidade de o país focar mais no mercado interno para sustentar seu crescimento, apontando que a economia chinesa se beneficiou de uma melhora no balanço externo em 2024.
Gourinchas alertou que a fraqueza da economia chinesa pode impactar negativamente os países em desenvolvimento que dependem das exportações para a China. No que diz respeito aos cortes de juros, ele previu que o Banco da Inglaterra (BoE) continuará a reduzir as taxas ao longo de 2025, com um corte esperado a cada trimestre, o que deve impulsionar o consumo no Reino Unido.
Por outro lado, o Banco do Japão (BoJ) deve aumentar os juros duas vezes ainda este ano e mais duas em 2026, segundo Gourinchas. Em relação à Rússia, ele associou os altos custos da guerra na Ucrânia ao aumento da inflação no país, que enfrenta uma "economia de guerra". O FMI recomendou que os países fortaleçam suas reservas fiscais para estarem mais preparados para crises inesperadas, criando um "colchão" fiscal que permita respostas rápidas a desafios sem comprometer o crescimento econômico.
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