20 de jan 2025

Chinese investments in the U.S. have plummeted since Trump's first term. The trend is unlikely to reverseTrump manifesta interesse em visitar a China após posseTrump privately expresses interest in visiting ChinaPosse de Trump nos EUA pode impactar investimentos dos brasileiros
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Economia

Investimentos chineses nos EUA despencam com retorno de Trump à Casa Branca

Investimentos chineses nos EUA caíram de R$ 46,86 bilhões em 2017 para R$ 860 milhões em 2024. Trump planeja visitar a China para estreitar laços, apesar de ameaçar tarifas. Vice presidente chinês, Han Zheng, se reuniu com Elon Musk para fortalecer relações. Trump e Xi discutiram comércio e outros temas em telefonema recente, buscando diálogo. Expectativa de que investimentos chineses não retornem aos níveis anteriores a 2017.

Cho Tak Wong, o presidente da gigante de vidros automotivos Fuyao Glass, comprou a fábrica desativada da General Motors em Moraine, Ohio, em 2014. (Foto: The Washington Post via Getty Images)

Cho Tak Wong, o presidente da gigante de vidros automotivos Fuyao Glass, comprou a fábrica desativada da General Motors em Moraine, Ohio, em 2014. (Foto: The Washington Post via Getty Images)

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A queda acentuada dos investimentos chineses nos Estados Unidos desde o primeiro mandato de Donald Trump é um tema central entre analistas. Com a iminente volta de Trump à presidência, as expectativas são de que essa tendência se mantenha. Trump já sinalizou a possibilidade de aumentar tarifas sobre produtos chineses, o que, segundo Rafiq Dossani, economista do RAND, indica uma intenção de excluir empresas chinesas do mercado americano. Em contraste, investimentos significativos de empresas de outros países, como os US$ 20 bilhões da Damac e US$ 100 bilhões da SoftBank, destacam um fluxo de capital que não inclui a China.

Dados do American Enterprise Institute mostram que apenas US$ 860 milhões foram investidos por chineses nos EUA no primeiro semestre de 2024, uma queda drástica em relação aos US$ 46,86 bilhões de 2017. Danielle Goh, da Rhodium Group, observa que, em vez de aquisições, as empresas chinesas estão optando por joint ventures e investimentos em novos projetos, como a parceria da EVE Energy com a Cummins para uma fábrica de baterias no Mississippi, que deve gerar mais de 2.000 empregos.

A relação entre os dois países se complica ainda mais com a crescente desconfiança dos estados americanos em relação a investimentos chineses, levando a novas restrições. Além disso, a recente ciberataque a um escritório que revisa investimentos estrangeiros nos EUA reforça a tensão. Trump, por sua vez, tem se mostrado aberto a negociações, mas sua abordagem protecionista pode dificultar a recuperação dos investimentos chineses.

Enquanto isso, o vice-presidente chinês, Han Zheng, se reuniu com Elon Musk, enfatizando a importância de empresas americanas na estabilização das relações bilaterais. Apesar da cordialidade nas conversas, a memória da guerra comercial anterior ainda pesa, e muitos empresários chineses permanecem cautelosos em relação ao futuro das relações econômicas com os EUA sob a liderança de Trump.

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