Economia

Investidores devem vender ações dos EUA e apostar na China, afirma chefe de fundo soberano

Nicolai Tangen, chefe do fundo soberano da Noruega, sugere vender ações de tecnologia dos EUA. Ele recomenda aumentar investimentos na China, desafiando a tendência do mercado. Tangen alerta sobre incertezas econômicas e possíveis aumentos nas taxas de juros. O fundo, com US$ 1,8 trilhão, prioriza questões ambientais e sociais em seus investimentos. Tangen busca atrair jovens talentos e planeja continuar no cargo após 2024.

Os investidores dispostos a ir contra o mercado nos próximos meses devem considerar a venda de ações de tecnologia e crédito privado dos EUA, de acordo com o chefe do fundo soberano da Noruega. (Foto: Kari Lundgren - Chris Ratcliffe)

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Os investidores que buscam estratégias contrárias ao mercado devem considerar a venda de ações de tecnologia e crédito privado dos EUA, enquanto aumentam suas participações na China, segundo Nicolai Tangen, chefe do fundo soberano da Noruega, que possui US$ 1,8 trilhão em ativos. Durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, ele afirmou: “A melhor coisa a fazer é sempre fazer o oposto de todos os outros”. Tangen reconheceu a dificuldade dessa abordagem, já que pode resultar em desempenho inferior temporário.

Tangen, que lidera o Norges Bank Investment Management desde setembro de 2020, enfatizou a importância de pensar a longo prazo e alertou sobre a inflação que pode impactar os retornos futuros. Embora tenha sugerido uma estratégia contrária, não confirmou se o fundo está realmente reduzindo suas ações de tecnologia dos EUA ou aumentando as da China. O fundo deve divulgar seus principais números financeiros em 29 de janeiro.

O executivo também comentou sobre as possíveis consequências de um segundo governo de Donald Trump, que poderia beneficiar as empresas dos EUA, mas afetar negativamente a Europa. Ele destacou a incerteza sobre políticas inflacionárias e o impacto de tarifas, que podem elevar custos e afetar o mercado. Tangen mencionou que eventos imprevistos, como crises financeiras e desastres naturais, têm potencial para desestabilizar os mercados.

Sob a liderança de Tangen, o fundo, conhecido como o maior proprietário individual de ações públicas do mundo, adotou uma postura mais firme em questões de governança ambiental, social e corporativa. Ele também busca aumentar a visibilidade do fundo por meio de iniciativas de comunicação, como um podcast regular. Tangen, que deseja continuar no cargo após seu mandato atual, ressaltou a importância da adaptabilidade e do aprendizado contínuo na gestão de investimentos.

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