28 de jan 2025
Trump ameaça tarifas universais e Brasil é citado como alvo de sanções comerciais
Donald Trump ameaça tarifas de até 25% sobre produtos brasileiros e colombianos. Em 2024, exportações brasileiras para os EUA cresceram 9,2%, totalizando US$ 40,33 bilhões. Produtos essenciais como petróleo e carne bovina são vitais para o mercado americano. A imposição de tarifas pode elevar preços e intensificar a inflação nos EUA. A relação comercial Brasil EUA é crucial, com impactos diretos na vida do consumidor americano.
Donald Trump assina decretos no Salão Oval da Casa Branca no primeiro dia do seu novo mandato como presidente dos Estados Unidos - 20/01/2025 (Foto: Jim WATSON / POOL/AFP)
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No último fim de semana, os Estados Unidos e a Colômbia vivenciaram um embate diplomático significativo, com o presidente Donald Trump ameaçando impor tarifas de 25% sobre produtos colombianos caso o país não aceitasse a deportação de migrantes. A Colômbia cedeu à pressão, evidenciando a disposição de Trump em usar guerras comerciais como ferramenta política. Essa abordagem pode afetar a América Latina, especialmente o Brasil, que, como segundo maior parceiro comercial dos EUA, poderia enfrentar consequências severas, como aumento de preços e inflação.
Em 2024, as exportações brasileiras para os EUA cresceram 9,2%, totalizando US$ 40,33 bilhões. O comércio entre os dois países alcançou US$ 80,91 bilhões, o segundo maior valor da história. Produtos essenciais, como petróleo bruto, carne bovina e café, são fundamentais para essa relação. O crescimento nas exportações de petróleo bruto foi de 23,1%, enquanto a carne bovina alcançou US$ 943 milhões em vendas, destacando a dependência americana desses produtos.
Trump também criticou o Brasil em um discurso recente, acusando o país de impor tarifas elevadas sobre produtos americanos. Ele defendeu uma política protecionista, prometendo tarifas sobre importações para proteger a indústria dos EUA. O Brasil, que teve um déficit comercial de US$ 300 milhões em 2024, é visto como um alvo potencial para novas sanções comerciais, o que poderia agravar a inflação nos EUA, contradizendo a intenção de Trump de estabilizar a economia.
Além disso, o novo secretário do Tesouro, Scott Bessent, propôs tarifas universais que poderiam começar em 2,5% e subir gradualmente. Essa estratégia visa pressionar países a negociarem acordos mais favoráveis. A implementação de tarifas pode impactar severamente a indústria automotiva e outros setores, elevando os preços para os consumidores americanos e potencialmente desacelerando a economia.
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