Economia

Matteo Renzi defende que América Latina deve traçar seu próprio caminho de desenvolvimento

O Fórum Econômico Internacional América Latina e Caribe reúne 250 panelistas de 15 países. Matteo Renzi defende uma relação única entre América Latina e Europa, focando na identidade. Santiago Peña, presidente do Paraguai, destaca o potencial econômico do país e sua agenda internacional. O Paraguai possui uma das menores dívidas públicas da região e reduziu a pobreza a 20%. Peña expressa otimismo sobre a eleição do novo secretário geral da OEA em 2025.

"Matteo Renzi durante sua palestra magistral no Fórum Econômico Internacional América Latina e Caribe 2025. (Foto: Mónica González Islas)"

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O Fórum Econômico Internacional América Latina e Caribe, promovido pela CAF, Grupo PRISA e World in Progress, ocorreu em Panamá, reunindo mais de 250 panelistas de 15 países. O evento visa discutir uma nova trajetória econômica para a região, mais resiliente e inclusiva. O ex-primeiro-ministro italiano Matteo Renzi participou como observador externo, ressaltando que a América Latina possui recursos valiosos, mas deve trilhar seu próprio caminho de desenvolvimento, sem seguir modelos europeus.

Renzi destacou a importância de três critérios para as alianças entre América Latina e Europa: integração, inovação e preservação da identidade cultural. Ele criticou a burocracia excessiva no processo de integração europeu, que impede um olhar mais atento ao futuro e às lições do passado. O presidente do Paraguai, Santiago Peña, também enfatizou a necessidade de ação prática, afirmando que o desenvolvimento transcende ideologias políticas e que cada setor deve cumprir seu papel.

Peña, que assumiu o governo em agosto de 2023, elogiou a posição econômica do Paraguai, que possui uma das menores dívidas públicas da região e reduziu a pobreza a cerca de 20%. Ele se comprometeu a promover o país internacionalmente, acumulando diversas visitas em sua agenda. O presidente também se mostrou otimista em relação à eleição do novo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), prevista para março de 2025, onde o Paraguai disputa a posição.

O presidente paraguaio abordou os desafios em saúde e educação, reconhecendo a necessidade de investir no capital humano. Apesar das melhorias macroeconômicas, a desigualdade e a informalidade permanecem problemas significativos. Peña destacou que o país possui uma população jovem, ansiosa por oportunidades em um mercado competitivo, e que o governo está trabalhando para atender a essas demandas.

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