23 de abr 2025
Banco Mundial reduz projeção de crescimento do Brasil e da América Latina para 2025
Banco Mundial revisa para baixo crescimento do Brasil e da América Latina, destacando necessidade urgente de reformas estruturais.
Banco Mundial aponta cenário desafiador para a América Latina, com crescimento lento, alta desigualdade e efeitos das tensões comerciais globais (Foto: Divulgação)
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O Banco Mundial revisou suas projeções de crescimento para o Brasil e a América Latina, reduzindo as expectativas para 2025. O crescimento do Brasil foi cortado de 2,2% para 1,8%, enquanto a previsão para a região caiu de 2,5% para 2,1%. A instituição destacou a necessidade de reformas estruturais e adaptação às novas condições econômicas globais.
O relatório, divulgado nesta quarta-feira, aponta que a América Latina terá o menor crescimento do mundo em 2025. Entre os fatores que influenciaram essa revisão estão a alta dívida pública, a baixa produtividade e a incerteza no comércio global, exacerbada pela guerra tarifária iniciada pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O Banco Mundial também observou que a relação dívida/PIB na região aumentou de 59,4% em 2019 para 63,3% em 2024. A pobreza monetária, embora em queda, deve permanecer alta, com estimativas indicando que 24,4% da população da América Latina viverá abaixo da linha da pobreza em 2024.
Carlos Felipe Jaramillo, vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe, afirmou que os países da região precisam "recalibrar suas estratégias" e implementar reformas que aumentem a produtividade e a competitividade. A transição energética e o desenvolvimento da inteligência artificial também foram destacados como áreas que exigem atenção.
Além disso, o relatório menciona que a Argentina deve crescer 5,5% em 2024, impulsionada por um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Em contraste, o México enfrentará estagnação, com crescimento projetado de 0%. A situação fiscal frágil e a necessidade de investimentos em infraestrutura são desafios que os governos da região devem enfrentar para estimular o crescimento econômico.
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