Economia

Gastos durante feriado lunar impulsionam inflação e sinalizam recuperação econômica na China

A inflação ao consumidor na China subiu 0,5% em janeiro, após 28 meses de deflação. O aumento foi impulsionado pelos gastos durante o feriado do Ano Novo Lunar. Analistas estimam que o feriado impactou o índice em 0,4 ponto percentual. O governo planeja aumentar gastos e cortar taxas de juros para combater a deflação. A persistente deflação contrasta com outras economias, gerando preocupações sobre o consumo.

Chongqing, na China (Foto: Media_Breeze por Pixabay)

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A inflação ao consumidor na China registrou um aumento pela primeira vez desde agosto, impulsionada pelo aumento dos gastos das famílias durante o feriado do Ano Novo Lunar, que ocorreu entre 28 de janeiro e 4 de fevereiro. Esse crescimento sugere uma recuperação econômica, uma vez que a deflação anterior foi atribuída à queda no consumo. A deflação nos preços ao produtor persistiu por 28 meses, refletindo desafios econômicos.

Analistas da Nomura Holdings estimam que o feriado contribuiu com 0,4 ponto percentual para o índice de inflação do mês passado, à medida que os consumidores intensificaram suas compras. Especialistas destacam a necessidade de uma melhora na demanda interna para mitigar os impactos das tarifas elevadas sobre as exportações, implementadas durante o governo Trump. O índice de preços ao consumidor subiu 0,5% em janeiro em comparação ao ano anterior, após um aumento de apenas 0,1% em dezembro.

Os serviços foram responsáveis por um aumento de 0,9% no índice, representando mais da metade do crescimento total. O aumento temporário nos gastos durante o feriado ofuscou os desafios deflacionários que a China enfrenta. O governo, sob a liderança do presidente Xi Jinping, já planeja aumentar os gastos públicos e considerar cortes nas taxas de juros para estimular a economia.

A persistência das pressões deflacionárias na China contrasta com a situação em outras grandes economias. As autoridades temem que um ciclo de redução de preços possa inibir os gastos das famílias, prejudicando as receitas empresariais e, consequentemente, afetando investimentos, resultando em cortes salariais e demissões.

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