Economia

Atividade industrial da China encolhe em janeiro, sinalizando desaceleração econômica

A atividade fabril na China contraiu em janeiro, com PMI a 49,1, o menor desde agosto. A desaceleração econômica levanta a necessidade de estímulos fiscais e monetários. Lucros industriais caíram, refletindo a pressão da deflação e crise imobiliária. O governo chinês enfrenta desafios para aumentar gastos e estimular a demanda. A recuperação econômica é desigual, com consumo fraco e incertezas no comércio global.

Fábrica de smartphones na China (Foto: Qilai Shen/Bloomberg)

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A atividade industrial da China registrou uma contração em janeiro, com o índice dos gerentes de compras (PMI) caindo para 49,1, o que indica uma desaceleração após três meses de crescimento. O dado, divulgado pelo National Bureau of Statistics, ficou abaixo da expectativa de 50,1 em pesquisa da Reuters. O PMI acima de 50 sinaliza expansão, enquanto abaixo desse patamar indica contração. O feriado do Ano Novo Lunar, que ocorre em 29 de janeiro, contribuiu para a redução da atividade, já que muitos trabalhadores retornam às suas cidades natais.

Além do PMI industrial, o índice não manufatureiro, que abrange serviços e construção, também caiu para 50,2, refletindo um leve crescimento. A desaceleração da atividade econômica é preocupante, especialmente após um ano em que a China alcançou um crescimento de 5%, impulsionado por estímulos governamentais. No entanto, a recuperação tem sido desigual, com o setor industrial mostrando sinais de força, enquanto o consumo permanece fraco devido a um mercado de trabalho instável e uma crise imobiliária persistente.

Os lucros industriais, que são um indicador crucial da saúde financeira das fábricas, apresentaram um aumento de 11% em dezembro, após uma queda acentuada de 27% em setembro. Apesar disso, os lucros em 2024 caíram 3,3% em relação ao ano anterior. A pressão deflacionária continua a ser uma preocupação, e economistas alertam que, sem um aumento significativo nos investimentos públicos e empréstimos, a economia pode enfrentar uma estagnação.

O governo chinês planeja adotar políticas fiscais e monetárias mais favoráveis, incluindo um aumento no déficit orçamentário e cortes nas taxas de juros. No entanto, a eficácia dessas medidas ainda é incerta, especialmente em um cenário onde a demanda interna é fraca e as tensões comerciais com os Estados Unidos persistem. A situação exige atenção, pois a recuperação econômica da China depende de um equilíbrio entre estímulos e a estabilização do yuan.

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