17 de fev 2025
Aumento nos gastos com defesa na Europa impulsiona ações do setor e gera especulações
Investidores avaliam aumento de dívida para financiar gastos militares na Ucrânia. Reunião em Paris discute gastos de defesa, estimando US$ 3,1 trilhões em 10 anos. Ações do setor de defesa, como Rheinmetall, dispararam quase 7% nesta segunda feira. Títulos da Alemanha, França e Itália avançam, enquanto o euro recua em relação ao dólar. Expectativa de que aumento de gastos beneficie empresas de defesa dos EUA e Europa.
Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky chega à 61ª Conferência de Segurança de Munique (MSC) em Munique, no sul da Alemanha, em 14 de fevereiro de 2025. (Foto: THOMAS KIENZLE)
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Os investidores estão atentos nesta segunda-feira, 17 de fevereiro de 2024, à possibilidade de que os governos aumentem as emissões de dívida para financiar gastos militares, especialmente em relação à Ucrânia. Os mercados dos EUA permanecem fechados devido ao feriado do Dia dos Presidentes. Na Europa, os rendimentos dos títulos da Alemanha, França e Itália avançaram, enquanto o euro se desvalorizou em relação ao dólar. O índice Stoxx 600 subiu 0,2%, impulsionado pela alta de quase 7% das ações da Rheinmetall, empresa do setor de defesa.
A reunião entre líderes europeus em Paris nesta segunda-feira é um ponto focal, com expectativas sobre os planos de gastos com segurança. Estimativas da Bloomberg Economics indicam que modernizar a defesa e proteger a Ucrânia pode custar até US$ 3,1 trilhões nos próximos dez anos. Analistas do Barclays Plc alertaram que o potencial de valorização do euro em um possível acordo de cessar-fogo é limitado, citando riscos à segurança na Europa.
No cenário corporativo, a varejista de fast fashion Shein enfrenta pressão para reduzir sua avaliação para cerca de US$ 30 bilhões para viabilizar seu IPO no Reino Unido. A empresa havia redirecionado seu pedido de listagem após um fracasso nos EUA. Além disso, a fabricante de pneus Bridgestone viu suas ações subirem 9,2% após anunciar um programa de recompra de ações de até US$ 2 bilhões, visando aumentar os retornos aos acionistas.
Por fim, a Assura negou um acordo com a KKR, rejeitando uma oferta de aquisição de US$ 2 bilhões, que representava um prêmio de 28% sobre o preço das ações. O cenário econômico continua a ser moldado por essas movimentações, refletindo a interconexão entre segurança, finanças e mercados globais.
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