Economia

Queda nas bolsas globais reflete temor de guerra comercial após tarifas dos EUA

O Canadá impôs tarifas de 25% sobre US$ 107 bilhões em produtos dos EUA. A China aplicou taxas de 10% a 15% em exportações agrícolas americanas. O México também anunciou retaliações, prometendo medidas contra os EUA. Mercados globais operam em queda, refletindo tensões comerciais crescentes. A inflação nos EUA pode aumentar, impactando a economia mundial e o dólar.

O presidente dos EUA, Donald Trump, durante coletiva de imprensa em 27 de fevereiro de 2025 (Foto: REUTERS/Kevin Lamarque)

O presidente dos EUA, Donald Trump, durante coletiva de imprensa em 27 de fevereiro de 2025 (Foto: REUTERS/Kevin Lamarque)

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Os mercados internacionais enfrentam uma queda generalizada nesta terça-feira, 4 de março de 2024, após Canadá, China e México anunciarem novas tarifas sobre produtos dos Estados Unidos. Essa reação é uma resposta ao aumento de tarifas imposto pelo presidente Donald Trump. Nos EUA, os principais índices acionários, como Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq 100, apresentaram baixas de quase 2% por volta das 13h30. O índice dólar DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a outras moedas, caiu 0,33%, atingindo o menor nível em três meses.

As quedas são ainda mais acentuadas na Europa, onde as bolsas da Alemanha, Itália, Espanha e França operavam com perdas de cerca de 3%. O índice Stoxx 600, que reúne empresas de diversos portes, recuou 2%. Na Ásia, a maioria das bolsas também fechou em baixa, com o Nikkei 225 do Japão caindo 1,20% e o Hang Seng de Hong Kong recuando 0,28%. A única exceção foi o índice Xangai Composto, que subiu 0,22%. No Brasil, os mercados estão fechados devido ao feriado de Carnaval.

A situação atual reflete a crescente aversão a riscos dos investidores, que temem um aumento nas guerras comerciais. As tarifas impostas por Trump, que incluem 25% sobre importações do México e do Canadá e 10% sobre produtos da China, podem elevar os preços e pressionar a inflação nos EUA. Isso, por sua vez, pode levar o Federal Reserve a aumentar as taxas de juros, impactando o consumo e a atividade econômica.

As reações dos países afetados foram rápidas. O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, anunciou tarifas de 25% sobre US$ 107 bilhões em produtos dos EUA, com parte das medidas entrando em vigor imediatamente. A China impôs tarifas adicionais de 10% a 15% sobre exportações agrícolas dos EUA, afetando cerca de US$ 21 bilhões em exportações. O México, por sua vez, através da presidente Claudia Sheinbaum, condenou as tarifas e prometeu retaliações, argumentando que o país colaborou com os EUA em diversas questões.

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