Economia

China estabelece meta de crescimento de 5% para 2025 em meio a tensões comerciais com os EUA

A China manteve a meta de crescimento econômico em 5% para 2025, desafiadora. O déficit fiscal foi elevado para 4% do PIB, o maior em mais de 30 anos. A meta de inflação foi reduzida para 2%, refletindo pressão deflacionária. A guerra comercial com os EUA intensifica desafios para o setor exportador. Estímulos econômicos são esperados para impulsionar o consumo e investimentos.

Relatório econômico da China com metas para 2025 será apresentado por Li Qiang no parlamento de Pequim (Foto: Qilai Shen/Bloomberg)

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A China estabeleceu uma meta de crescimento econômico de cerca de 5% para 2025, conforme revelado em um relatório de trabalho anual. O premiê Li Qiang deve anunciar oficialmente essa meta durante a sessão do Congresso Nacional do Povo em Pequim. Este é o terceiro ano consecutivo que a meta se mantém, mas sua repetição é considerada desafiadora, especialmente em meio a tensões comerciais com os Estados Unidos.

Além disso, o governo chinês definiu um déficit fiscal de cerca de 4% do PIB, o maior em mais de três décadas. A reunião do Congresso ocorre após o presidente dos EUA, Donald Trump, aumentar tarifas sobre produtos chineses, o que pode impactar o setor exportador, responsável por quase um terço do crescimento econômico do país. A China também enfrenta um período de deflação e um mercado imobiliário em crise.

O relatório indica que o governo está considerando implementar estímulos econômicos mais agressivos, incluindo gastos públicos direcionados para estimular o consumo das famílias. Em resposta às pressões deflacionárias, a meta de inflação foi reduzida para cerca de 2%, o menor nível desde 2003, refletindo a aceitação das autoridades sobre as dificuldades em aumentar os preços.

Durante a sessão do Congresso, que começou na terça-feira e deve terminar em 11 de março, espera-se que sejam discutidos planos específicos para estímulos fiscais e monetários. O governo também planeja emitir 1,3 trilhões de yuans em títulos especiais de longo prazo em 2025, além de outros 500 bilhões de yuans para apoiar bancos estatais. A situação econômica da China, marcada por um crescimento de 5% em 2024 e uma queda nas vendas no varejo, continua a ser monitorada de perto por investidores e analistas.

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