Economia

China anuncia plano de R$ 300 bilhões para impulsionar consumo e enfrentar deflação

A China aumentou subsídios para 300 bilhões de yuan, focando em eletrônicos. Vendas de veículos elétricos e smartphones já mostram crescimento significativo. O governo prioriza o consumo, citando o 27 vezes em relatório anual. Medidas visam combater a pressão deflacionária e estimular a demanda interna. Aumento da confiança empresarial pode elevar salários e impulsionar gastos.

Clientes navegam em uma loja de eletrônicos durante um programa nacional de subsídio de troca em 8 de janeiro de 2025 em Qingdao, Província de Shandong, China. (Foto: Zhang Ying | Visual China Group | Getty Images)

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A recente iniciativa da China para impulsionar o consumo não visa estimular todos os tipos de gastos. Na semana passada, o governo dobrou os subsídios para um programa de troca de produtos, totalizando 300 bilhões de yuan (aproximadamente R$ 41,47 bilhões) para este ano, alinhando-se às expectativas do mercado e evitando a distribuição de dinheiro direto aos consumidores. Os subsídios cobrirão entre 15% e 20% do preço de produtos selecionados, como smartphones de médio porte e eletrodomésticos, ampliando o programa anterior de 150 bilhões de yuan.

Jacob Cooke, co-fundador da WPIC Marketing + Technologies, afirmou que os novos subsídios são "bastante substanciais" e devem apoiar as vendas no varejo, semelhante ao aumento observado em produtos de e-commerce no final do ano passado. Apesar do ceticismo sobre a eficácia de um subsídio único, Cooke acredita que mais programas de incentivo devem surgir, especialmente considerando a meta de crescimento do PIB de 5% e a priorização do consumo pelo governo chinês.

O primeiro-ministro Li Qiang destacou o aumento do consumo como a principal tarefa para o próximo ano, uma prioridade que não era dada há uma década. O relatório do governo mencionou "consumo" 27 vezes, refletindo a urgência em combater a pressão deflacionária interna. A inflação ao consumidor na China caiu para menos de zero em fevereiro, evidenciando a necessidade de estimular a demanda interna, especialmente diante de possíveis "novos choques" na demanda externa.

Além dos subsídios, o governo planeja reduzir restrições em transações imobiliárias e compras de automóveis, além de desenvolver a "economia da experiência", que combina turismo e cultura. Um plano de implementação divulgado pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma também enfatiza o aumento do poder de compra e a promoção de produtos que incentivem o consumo, focando especialmente em "itens de grande valor".

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