Economia

Europa impõe contramedidas contra tarifas de 25% dos EUA sobre aço e alumínio

As tarifas de 25% sobre aço e alumínio dos EUA impactam diretamente o Brasil, segundo maior fornecedor. A União Europeia anunciou contramedidas de 26 bilhões de euros, afetando diversos produtos. Ursula von der Leyen enfatizou a proteção de consumidores e empresas europeias nas medidas. O governo brasileiro optou por não retaliar imediatamente, buscando negociações discretas. A resposta da China foi tímida, sem ações concretas, mas promete proteger seus interesses.

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Entraram em vigor nesta madrugada tarifas de 25% sobre a importação de aço e alumínio nos Estados Unidos, uma medida que impacta diretamente o Brasil, que é o segundo maior fornecedor desses produtos para os EUA, com 3,9 milhões de toneladas previstas para 2024. Os Estados Unidos absorvem cerca de 50% das exportações brasileiras de aço. Economistas alertam que essa decisão pode elevar a inflação nos EUA, que já importa quase metade do aço e alumínio utilizados em setores como automotivo e petroquímico. Diferentemente de seu primeiro mandato, quando o ex-presidente Trump concedeu isenções a alguns países, não há exceções nesta nova imposição.

A União Europeia reagiu com a promessa de tarifas sobre produtos americanos, avaliadas em 28 bilhões de dólares, como retaliação. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que as contramedidas, que começam a valer em 1º de abril, são proporcionais e visam proteger consumidores e empresas europeias. Os produtos afetados incluem aço, alumínio, têxteis e alimentos, entre outros. Ursula destacou que o bloco está aberto a negociações e não deseja aumentar as tarifas.

Enquanto isso, a China declarou que tomará medidas para proteger seus interesses, embora não tenha especificado ações concretas. O governo brasileiro, por sua vez, optou por não retaliar imediatamente, preferindo manter negociações discretas com os Estados Unidos sobre a questão. Essa abordagem visa evitar um aumento nas tensões comerciais.

Em outros eventos, a Ucrânia aceitou um cessar-fogo de 30 dias proposto pelos EUA, em troca de assistência militar. O acordo foi discutido em uma reunião na Arábia Saudita entre o secretário de Estado americano, Marco Rubio, e ministros ucranianos. O governo russo, por sua vez, aguarda mais informações sobre a proposta. Além disso, o parlamento português votou pela dissolução do governo do primeiro-ministro Luís Montenegro, que enfrenta acusações de corrupção, e novas eleições devem ser convocadas para maio.

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