Economia

Inflação argentina acelera para 2,4% em fevereiro e acumula 66,9% em 12 meses

A inflação mensal da Argentina subiu para 2,4% em fevereiro de 2024, após 2,2% em janeiro. A inflação anual caiu para 66,9%, uma melhora em relação aos 84,5% do mês anterior. O governo de Javier Milei implementou cortes de gastos e reduziu impostos sobre roupas. A alta nos preços de alimentos, especialmente carne, impactou negativamente a inflação. O governo negocia um novo acordo com o FMI, visando estabilizar a economia.

O presidente da Argentina, Javier Milei, vem ao Brasil participar de evento conservador. (Foto: Natacha Pisarenko/AP)

O presidente da Argentina, Javier Milei, vem ao Brasil participar de evento conservador. (Foto: Natacha Pisarenko/AP)

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A inflação na Argentina registrou um aumento de 2,4% em fevereiro, conforme divulgado pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) nesta sexta-feira (14). Este resultado representa uma aceleração em relação ao 2,2% de janeiro e reflete um aumento nos custos de moradia e serviços públicos, que subiram quase 4%. A inflação acumulada nos últimos 12 meses até fevereiro atingiu 66,9%, uma queda em relação aos 84,5% do mês anterior, embora tenha superado as expectativas de analistas.

O governo do presidente Javier Milei tem implementado medidas de austeridade para controlar a inflação, que, após ter alcançado quase 300% no início do ano passado, agora apresenta taxas de dois dígitos. No entanto, a inflação mensal tem se mantido entre 2% e 3% nos últimos meses. O ministro da Economia, Luis Caputo, mencionou que a expectativa é que a inflação mensal caia para abaixo de 2% após a recente redução na desvalorização da moeda.

Os principais fatores que impulsionaram a inflação em fevereiro foram os preços de alimentos e bebidas não alcoólicas, que subiram 3,2%, e os custos de habitação, água, eletricidade, gás e combustíveis, que aumentaram 3,7%. Em resposta ao aumento dos preços, Caputo anunciou a redução de impostos sobre roupas, calçados e tecidos importados, com o objetivo de tornar os preços mais competitivos no mercado local.

O governo argentino busca manter a trajetória de desinflação e está em negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI), devendo mais de US$ 44 bilhões. A administração de Milei espera que a inflação se mantenha abaixo de 2% para facilitar a eliminação dos controles de capital que dificultam investimentos. Analistas preveem que a inflação pode cair para 23,3% até o final de 2025.

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