Economia

UCLA Anderson alerta para risco de recessão devido a políticas de Trump

O UCLA Anderson Forecast emitiu seu primeiro "alerta de recessão" devido a políticas da administração Trump. Tarifas e mudanças na imigração podem causar contração econômica nos próximos anos. A previsão aponta que a recessão pode ocorrer em um a dois anos, se fatores se combinarem. A probabilidade de recessão aumentou para 36%, segundo a pesquisa do CNBC Fed Survey. A administração não refutou a possibilidade de recessão, considerando a uma "transição".

O vice-presidente dos EUA, JD Vance (C), sai do Salão Oval na direção oposta enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, e Elon Musk (R) se afastam antes de deixar a Casa Branca em 14 de março de 2025. (Foto: Roberto Schmidt | Afp | Getty Images)

O vice-presidente dos EUA, JD Vance (C), sai do Salão Oval na direção oposta enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, e Elon Musk (R) se afastam antes de deixar a Casa Branca em 14 de março de 2025. (Foto: Roberto Schmidt | Afp | Getty Images)

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O UCLA Anderson Forecast emitiu um alerta inédito de "vigilância de recessão", atribuindo a possibilidade de contração econômica a mudanças significativas promovidas pelas políticas da administração Trump. O relatório, que analisa o impacto de tarifas, políticas de imigração e cortes na força de trabalho federal, sugere que a combinação desses fatores pode levar a uma recessão. Embora não haja sinais imediatos de recessão, o estudo indica que isso pode ocorrer no curto prazo.

Atualmente, os indicadores econômicos, como produção e emprego, não estão em níveis que justifiquem uma declaração oficial de recessão pelo National Bureau of Economic Research. Contudo, a pesquisa da CNBC revelou que a probabilidade de uma recessão nos próximos doze meses subiu para 36%, um aumento em relação aos 23% do mês anterior, embora ainda abaixo do nível de 50% observado em 2022 e 2023. Isso demonstra a dificuldade em prever recessões e a incerteza que permeia o cenário econômico.

O relatório do UCLA Anderson destaca que as políticas de imigração podem resultar em escassez de mão de obra, enquanto as tarifas elevam os preços e podem afetar negativamente o setor manufatureiro. Além disso, as mudanças nos gastos federais podem reduzir o emprego tanto no setor público quanto entre contratantes privados. A combinação desses fatores pode criar um ambiente propício para uma recessão, conforme afirmado na análise.

Embora a administração Trump não tenha contestado diretamente a possibilidade de uma recessão, o presidente mencionou uma "período de transição". O secretário de Comércio afirmou que uma recessão poderia ser "vale a pena" para os ganhos futuros. O relatório também sugere que a recessão, se ocorrer, pode ser acompanhada de estagflação, caracterizada por crescimento econômico estagnado e inflação elevada.

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