Economia

Brasil é retratado como exemplo dos efeitos negativos do protecionismo de Trump

O protecionismo de Trump gera impactos negativos no Brasil, com aumento de custos e desindustrialização, alerta o Wall Street Journal.

Linha de produção em indústria automobilística em São Bernardo do Campo. O Wall Street Journal apontou o Brasil como símbolo negativo do protecionismo e das tarifas. (Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO)

Linha de produção em indústria automobilística em São Bernardo do Campo. O Wall Street Journal apontou o Brasil como símbolo negativo do protecionismo e das tarifas. (Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO)

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O Wall Street Journal destacou o Brasil como um exemplo dos efeitos negativos do protecionismo e das tarifas defendidas por Donald Trump. A reportagem, publicada em 12 de abril de 2025, aponta que os consumidores brasileiros enfrentam altos custos e um processo de desindustrialização, resultando em estagnação econômica.

A política protecionista, segundo a publicação, preservou empregos, mas não impulsionou a indústria, sufocando a competitividade e a inovação. A participação do setor industrial no PIB caiu de 36% para 14% nas últimas quatro décadas. Um exemplo citado é o preço do iPhone no Brasil, que é quase duas vezes mais caro que nos Estados Unidos.

Além das tarifas médias de 11,2%, o Brasil enfrenta barreiras como cotas de importação e procedimentos alfandegários burocráticos. Em contraste, as empresas americanas operam em um ambiente com melhor infraestrutura e menos burocracia. Economistas alertam que a restrição de importações pode trazer prejuízos a longo prazo, semelhante ao que ocorreu na América Latina após a Segunda Guerra Mundial.

A reportagem também menciona as contradições no discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que critica as tarifas de Trump, enquanto seu partido defende o protecionismo. Nos Estados Unidos, Trump suspendeu tarifas recíprocas por 90 dias, mas manteve alíquotas sobre importações, especialmente da China, elevando taxas para produtos chineses a 145%.

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