Economia

Brasil enfrenta desafios econômicos com protecionismo e altas tarifas que elevam custos para consumidores

Brasil é criticado por protecionismo que eleva custos e inibe inovação, refletindo em estagnação econômica e baixa competitividade.

Lula e Trump e o protecionismo comercial: apesar das críticas mútuas, ambos defendem barreiras comerciais que moldam suas economias. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Roberto Schmidt/AFP)

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O Brasil é apontado pelo Wall Street Journal como um exemplo negativo de protecionismo, com tarifas de importação que elevam os custos para consumidores e sufocam a concorrência. O país mantém tarifas médias de 11,2%, chegando a 35% em setores como automóveis, resultando em uma economia fechada, onde as exportações representam apenas 20% do PIB.

A dependência do mercado interno, embora proteja durante crises globais, limita a produtividade e a inovação, segundo a Moody’s. O impacto das tarifas dos Estados Unidos sobre o Brasil é considerado pequeno, já que as exportações para os EUA representam apenas 1,7% do PIB. O verdadeiro desafio reside na estrutura econômica interna, que amplifica choques externos sobre inflação e juros.

A política fiscal do Brasil é marcada por um déficit nominal projetado de 8,6% do PIB para 2025, o segundo maior entre economias emergentes. A taxa Selic está em 14,25%, resultando em um dos maiores juros reais do mundo, o que desestimula investimentos e encarece o crédito. O protecionismo histórico contribui para a distorção econômica, com produtos como eletrônicos e veículos custando até o dobro no mercado interno.

A participação da indústria no PIB caiu de 36% em 1985 para apenas 14% atualmente. O Wall Street Journal destaca que essa situação contrasta com economias mais abertas, como México e Chile, que apresentam déficits fiscais menores. O Brasil, ao priorizar o consumo interno, enfrenta uma cultura de complacência que resulta em bens mais caros e limita seu crescimento no cenário econômico global.

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