Economia

Empresas suspendem previsões financeiras diante da incerteza das tarifas comerciais

Incertezas sobre tarifas comerciais levam empresas a suspender previsões financeiras, aumentando temores de recessão nos EUA.

Foto tirada em 3 de julho de 2017 em Meautis mostra a linha de produção de uma planta da cooperativa agrícola francesa na indústria de laticínios 'Les Maitres laitiers du Cotentin'. A planta fabrica produtos lácteos destinados ao mercado da China. (Foto: CHARLY TRIBALLEAU/AFP via Getty Images)

Foto tirada em 3 de julho de 2017 em Meautis mostra a linha de produção de uma planta da cooperativa agrícola francesa na indústria de laticínios 'Les Maitres laitiers du Cotentin'. A planta fabrica produtos lácteos destinados ao mercado da China. (Foto: CHARLY TRIBALLEAU/AFP via Getty Images)

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As incertezas econômicas nos Estados Unidos têm levado diversas empresas a suspender suas previsões financeiras. A situação se agrava com a suspensão das tarifas comerciais por três meses, anunciada pela administração Trump. Essa pausa gera um clima de expectativa entre os empresários, que aguardam definições sobre as políticas tarifárias.

Grandes corporações, como Stellantis e Delta Air Lines, já manifestaram suas preocupações. A Stellantis, que controla marcas como Jeep e Dodge, afirmou que é difícil prever o impacto das políticas tarifárias em seus resultados. A General Motors também retirou sua previsão de lucros para 2025, citando a necessidade de considerar os efeitos das tarifas. A Mercedes-Benz seguiu o mesmo caminho e suspendeu suas orientações financeiras.

No setor de tecnologia, a plataforma de mídia social Snap viu suas ações caírem até 14% após anunciar a suspensão de suas previsões para o segundo trimestre, devido à incerteza econômica que pode afetar a demanda por publicidade. Companhias aéreas como American Airlines, Delta, Southwest e Alaska Air também retiraram suas orientações financeiras para o ano, citando um crescimento estagnado e uma possível recessão.

O CEO da Delta Air Lines, Ed Bastian, alertou que a economia americana pode enfrentar uma recessão, destacando que os clientes mais sensíveis a preços estão viajando menos. A UPS (United Parcel Service) ainda não suspendeu suas previsões, mas seu CEO, Carol Tome, indicou que a incerteza pode levar a essa decisão no futuro.

A suspensão de orientações financeiras é considerada um sinal preocupante, segundo Paul Beland, chefe de pesquisa da CFRA. Ele destaca que isso aumenta a incerteza no mercado e pode impactar a confiança do consumidor. A comparação com o período de lockdowns durante a pandemia é evidente, já que as tarifas também criam um choque na cadeia de suprimentos, dificultando previsões precisas.

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