Congresso Nacional da Argentina, em Buenos Aires (Foto: Erica Canepa/Bloomberg)

Congresso Nacional da Argentina, em Buenos Aires (Foto: Erica Canepa/Bloomberg)

Ouvir a notícia

Bolsa de Buenos Aires dispara com otimismo após acordo entre EUA e China - Bolsa de Buenos Aires dispara com otimismo após acordo entre EUA e China

0:000:00

A Argentina recebeu um upgrade na nota de crédito pela Fitch Ratings, que passou de "CCC" para "CCC+". Essa mudança foi impulsionada pela suspensão do controle cambial e um novo programa de US$ 20 bilhões do Fundo Monetário Internacional (FMI). O presidente Javier Milei busca restaurar a confiança econômica e atrair investimentos, enquanto a normalização do mercado cambial começa a mostrar resultados positivos.

Na Bolsa de Buenos Aires, o índice S&P Merval subiu 5,49% após o anúncio da Fitch e o acordo comercial entre Estados Unidos e China. O dólar oficial caiu para 1.130,63 pesos argentinos, enquanto o dólar blue recuou 0,43%, cotado a 1.170,00 pesos. A Fitch destacou que a nova classificação reflete um ambiente mais otimista, embora a situação ainda seja considerada especulativa.

Milei implementou controles orçamentários para conter a inflação, que é uma das mais altas do mundo. A Fitch observou que os desenvolvimentos recentes aumentaram a capacidade do governo de honrar suas dívidas no curto prazo, mas desafios fiscais e políticos permanecem. O partido de Milei teve um bom desempenho nas eleições provinciais, consolidando sua presença em várias regiões.

A elevação da nota de crédito é um sinal positivo para a recuperação econômica da Argentina, que busca atrair investimentos estrangeiros diretos. A Fitch não atribui perspectiva a títulos soberanos com notas "CCC+" ou inferiores, mas a mudança indica uma leve melhora na percepção de risco do país. A confiança dos investidores aumentou, refletida na valorização dos títulos soberanos argentinos, que subiram 0,7 centavo nesta segunda-feira, sendo negociados a 68 centavos por dólar.

Milei também planeja incentivar os argentinos a trazerem de volta ao sistema financeiro os US$ 214 bilhões que estão guardados fora da economia. A proposta inclui a dispensa da obrigação de justificar a origem do dinheiro, visando aumentar a confiança no governo e estimular o investimento interno.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela