Economia

China reduz taxas de juros a mínimos históricos para impulsionar economia estagnada

Banco Popular da China corta taxas de juros para estimular economia, enfrentando crescimento modesto e tensões comerciais com os EUA.

Sede do Banco do Povo da China (banco central do país) em Pequim (Foto: Jason Lee - 28.set.18/Reuters)

Sede do Banco do Povo da China (banco central do país) em Pequim (Foto: Jason Lee - 28.set.18/Reuters)

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O Banco Popular da China anunciou, nesta terça-feira (20), um corte nas taxas de juros de referência pela primeira vez desde outubro. A taxa de empréstimo de um ano foi reduzida de 3,1% para 3%, enquanto a taxa de cinco anos caiu de 3,6% para 3,5%. Essa medida visa estimular o crescimento econômico em meio a um cenário de desaceleração e tensões comerciais com os Estados Unidos.

Os cortes nas taxas de juros são parte de uma estratégia mais ampla para revitalizar a economia chinesa, que enfrenta desafios como consumo fraco e uma crise no setor imobiliário. O economista Zichun Huang, da Capital Economics, destacou que essas reduções devem aliviar a pressão sobre empresas endividadas, mas podem não ser suficientes para impulsionar significativamente a demanda por empréstimos.

Impacto no Mercado

As ações na China e em Hong Kong reagiram positivamente ao anúncio, com o índice de Xangai subindo 0,38% e o índice CSI300 avançando 0,54%. O índice Hang Seng, de Hong Kong, teve um aumento de 1,49%, refletindo uma melhora na confiança do mercado. O setor de saúde e o de consumo foram os mais beneficiados, com ganhos expressivos.

Os cortes nas taxas de juros também foram acompanhados por uma redução nas taxas de depósito por parte dos principais bancos estatais. Essa ação deve incentivar instituições menores a seguir o mesmo caminho, promovendo um ambiente mais favorável para empréstimos e consumo.

Desafios Persistentes

Apesar das medidas, analistas apontam que a cautela das autoridades em relação a cortes mais agressivos reflete a complexidade da situação econômica. A guerra comercial com os Estados Unidos continua a ser uma preocupação, mesmo com recentes avanços nas negociações. O crescimento do PIB da China foi de 5,4% no primeiro trimestre, superando expectativas, mas a desaceleração nas vendas do varejo indica que os desafios ainda são significativos.

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