Economia

Ciclo de queda nas taxas de juros pode ser mais lento, afirma ex-diretor do BC

Tensão no Oriente Médio eleva preço do petróleo, impactando decisões de bancos centrais, incluindo o Banco Central do Brasil.

Alta no preço do petróleo após bombardeio do Irã pelos EUA vai frear redução de taxa de juros por bancos centrais globalmente (Foto: Agência O Globo)

Alta no preço do petróleo após bombardeio do Irã pelos EUA vai frear redução de taxa de juros por bancos centrais globalmente (Foto: Agência O Globo)

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O bombardeio do Irã pelos Estados Unidos e a ameaça de fechamento do Estreito de Ormuz pelo governo iraniano resultaram em um aumento significativo no preço do petróleo. Especialistas afirmam que essa alta pode impactar as decisões de bancos centrais ao redor do mundo, incluindo o Banco Central do Brasil.

O preço do barril de petróleo deve subir a partir desta segunda-feira, com a possibilidade de atingir patamares extremos, como US$ 100 ou US$ 120, caso haja uma resposta forte do Irã. Tony Volpon, ex-diretor do Banco Central do Brasil, destaca que a extensão e a duração dessa alta serão cruciais para as futuras decisões sobre cortes de juros.

No Brasil, onde a taxa Selic foi elevada para 15% ao ano, o impacto da alta do petróleo pode ser significativo. Volpon observa que, embora houvesse expectativas de cortes nas taxas de juros no início do próximo ano, essas previsões devem ser revistas. O economista ressalta que a situação dependerá do câmbio e da postura do Banco Central.

Cenários de Resposta do Irã

Volpon delineia dois possíveis cenários de resposta do Irã aos ataques americanos. O primeiro seria uma escalada de conflitos com os EUA e Israel, o que poderia levar à desestabilização do regime do aiatolá Khamenei. O segundo cenário envolve tentativas de ataques diretos aos EUA, o que poderia resultar em uma crise de grandes proporções.

As probabilidades, segundo Volpon, indicam que há 60% a 70% de chance de o Irã optar pela negociação, enquanto um ataque direto aos EUA teria apenas 5% de probabilidade. O cenário atual exige cautela dos bancos centrais, que devem considerar a volatilidade do petróleo em suas estratégias monetárias.

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