Economia

Federal Reserve discute divergências sobre cortes na taxa de juros

Christopher Waller pede corte de juros em julho, enquanto divisão no Federal Reserve aumenta sobre futuras decisões de política monetária.

Christopher Waller durante conferência em Nova York (Foto: Brendan McDermid/12.nov.24/Reuters)

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Christopher Waller, diretor do Federal Reserve (Fed), pediu um corte nas taxas de juros já em julho, destacando que os riscos inflacionários das tarifas do presidente Donald Trump não se concretizaram. Em entrevista à CNBC, Waller afirmou que, após seis meses de pausa, não houve o impacto tarifário esperado na inflação.

Os comentários de Waller surgem após o Fed manter as taxas inalteradas pela quarta vez consecutiva, em uma decisão unânime. Trump criticou a postura do Fed, sugerindo cortes de até 3,5 pontos percentuais e chamando o presidente do banco central, Jerome Powell, de "completo idiota". O ex-presidente também insinuou que poderia reconsiderar sua decisão de manter Powell no cargo.

Divisão no Fed

A recente reunião do Fed revelou uma crescente divisão entre os formuladores de política sobre a possibilidade de cortes nas taxas. Enquanto 10 membros esperam por dois ou mais cortes, sete acreditam que não deve haver cortes este ano. Powell reconheceu a diversidade de opiniões, mas ressaltou que há "forte apoio" para a manutenção das taxas por enquanto.

Mary Daly, presidente do Federal Reserve Bank de São Francisco, expressou que as preocupações com a inflação devido às tarifas são menores do que antes. Embora não preveja um corte em julho, ela sugere que isso pode ser mais viável no outono. A inflação, que permanece acima da meta de 2% do Fed, teve uma leitura de 2,4% em relação ao ano anterior, abaixo do esperado.

Expectativas do Mercado

Os mercados futuros indicam que os investidores esperam dois cortes de um quarto de ponto até o final do ano, começando em outubro. Steven Blitz, economista-chefe da TS Lombard, acredita que Waller reflete uma posição mais próxima de um corte, mas que o Fed aguarda dados econômicos mais definitivos antes de agir. A situação atual do mercado de trabalho e as expectativas de crescimento econômico continuam a ser fatores cruciais nas decisões do Fed.

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