Economia

Viver dentro dos limites naturais é o desafio do postcrescimento sustentável

Crescimento econômico enfrenta desafios climáticos e desigualdade, exigindo novas teorias que priorizem bem estar e sustentabilidade.

Mina de lítio no deserto de Atacama, no Salar de Atacama, Chile. (Foto: John Moore/Getty Images)

Mina de lítio no deserto de Atacama, no Salar de Atacama, Chile. (Foto: John Moore/Getty Images)

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Crise do Crescimento Econômico

O crescimento econômico, considerado o principal indicador de sucesso dos países desde o século XX, enfrenta críticas crescentes. Estudos recentes apontam que essa busca incessante por crescimento se torna cada vez mais arriscada e insustentável, com previsões de perdas significativas no PIB global.

Pesquisas do National Bureau of Economic Research indicam que a cada aumento de 1 °C na temperatura média da Terra, o PIB global pode sofrer uma queda de 12%. Mesmo com compromissos climáticos, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente prevê um aumento de até 3 °C até o final do século, o que acarretaria danos diretos de eventos climáticos extremos, como inundações e incêndios.

Desigualdade e Sustentabilidade

Além dos riscos climáticos, a distribuição desigual do crescimento econômico é alarmante. Cerca de 54% da riqueza é concentrada nas mãos do 1% mais rico, enquanto 70% vai para o 5% mais rico. Esses dados revelam a necessidade urgente de repensar o modelo econômico atual, que prioriza o crescimento em detrimento do bem-estar social.

Teorias econômicas alternativas, como o conceito de pós-crescimento, estão sendo discutidas como soluções viáveis. Essas abordagens buscam focar no bem-estar humano dentro dos limites ecológicos, propondo uma redução das horas de trabalho e a implementação de impostos sobre recursos naturais e carbono.

Caminhos para o Futuro

Os defensores do pós-crescimento argumentam que é possível alcançar altos padrões de vida para 10 bilhões de pessoas sem ultrapassar os limites de 1,5 °C de aumento da temperatura global, conforme o Acordo de Paris. A redistribuição da riqueza é vista como uma chave para esse futuro sustentável.

Essas novas teorias ainda precisam de mais pesquisa e desenvolvimento, mas oferecem uma perspectiva promissora em meio à crise climática. À medida que o mundo enfrenta desafios ambientais crescentes, é crucial considerar alternativas que priorizem a equidade e a sustentabilidade.

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